O movimento sindical contra a divisão do país
O que estamos presenciando atualmente é um país dividido. De um lado os que querem o impeachment e a saída da presidente Dilma Rousseff, e do outro lado os que apóiam a presidente e se posicionam contra o golpe. A primeira ponderação a ser feita é que todos nós brasileiros somos defensores da Democracia e não queremos o retrocesso nesse sentido. Acredito que isso é um ponto de consenso da maioria. Então, caminhando nessa lógica, temos o dever moral de defender a presidente Dilma Rousseff, que teve o seu direito constitucional violado, no momento em que o seu sigilo telefônico foi quebrado. Violação grave, que nós não podemos aceitar. Viver em um país onde uma presidente, legitimamente eleita pelo povo, tem o seu direito constitucional violado nos faz pensar: o que esperar a respeito dos demais compatriotas? Mais uma vez quero deixar bem claro que sou contra a corrupção e reafirmo que quem comete atos ilícitos, seja quem for, de que partido for, inclusive o meu, deve pagar. Porém, não devemos cair no canto da sereia, do quanto pior melhor, a política da terra arrasada não nos beneficia em nada, só traz atraso e dissemina o ódio. Impopularidade e incompetência não são motivos para impeachment. O que estão querendo é dividir o país, para que, com isso, os poderosos que sempre lucraram e exploraram o povo brasileiro possam lucrar ainda mais. Estamos assistindo cotidianamente um espetáculo de declarações maldosas, chantagistas e ameaçadoras contra a nação, vindas de grupos internacionais, de grandes corporações e também de grupos nacionais e seus agentes políticos que prestam um desserviço à nação. São vozes do caos e em suas falas mandam recados que o país só voltaria a crescer com a saída da presidente, que a economia só vai se restabelecer se a Dilma Rousseff for afastada. São ameaças mentirosas, pois para o país voltar a crescer e restabelecer a economia não é necessário um golpe e nem violar os direitos constitucionais dos brasileiros. A divisão nas ruas de brasileiros contra brasileiros só favorece aqueles que querem usurpar as nossas riquezas através do sofrimento do povo. A verdade é que esse governo representa um marco que separa o antes e o depois. O resgate da cidadania de milhões de brasileiros que saíram da linha da pobreza e a implantação de programas de inclusão social que os afortunados não aceitam até hoje. As lideranças dos movimentos sociais não devem se calar diante do desrespeito a presidente. O movimento sindical tem que se posicionar a favor da legalidade e contra a insurgência das forças reacionárias. Precisamos fortalecer e ampliar a Cruzada Nacional da legalidade contra o golpe. Sou do PMDB e sou contrário à saída do meu partido do Governo. Eu tenho lado e o meu lado é daqueles que lutaram no passado por um Brasil livre, dos que lutam hoje contra a corrupção e contra a violação de direitos. Não podemos permitir que haja derramamento de sangue, jorrada da luta de irmão contra irmão. Não podemos imaginar um povo livre e não podemos imaginar uma sociedade mais justa se nos omitirmos diante das violações de direitos. Cosme Nogueira
O MOVIMENTO SINDICAL CONTRA A DIVISÃO DO PAÍS
Cosme Nogueira
O que estamos presenciando atualmente é um país dividido. De um lado os que querem o impeachment e a saída da presidente Dilma Rousseff, e do outro lado os que apóiam a presidente e se posicionam contra o golpe.
A primeira ponderação a ser feita é que todos nós brasileiros somos defensores da Democracia e não queremos o retrocesso nesse sentido. Acredito que isso é um ponto de consenso da maioria. Então, caminhando nessa lógica, temos o dever moral de defender a presidente Dilma Rousseff, que teve o seu direito constitucional violado, no momento em que o seu sigilo telefônico foi quebrado. Violação grave, que nós não podemos aceitar. Viver em um país onde uma presidente, legitimamente eleita pelo povo, tem o seu direito constitucional violado nos faz pensar: o que esperar a respeito dos demais compatriotas?
Mais uma vez quero deixar bem claro que sou contra a corrupção e reafirmo que quem comete atos ilícitos, seja quem for, de que partido for, inclusive o meu, deve pagar. Porém, não devemos cair no canto da sereia, do quanto pior melhor, a política da terra arrasada não nos beneficia em nada, só traz atraso e dissemina o ódio. Impopularidade e incompetência não são motivos para impeachment. O que estão querendo é dividir o país, para que, com isso, os poderosos que sempre lucraram e exploraram o povo brasileiro possam lucrar ainda mais.
Estamos assistindo cotidianamente um espetáculo de declarações maldosas, chantagistas e ameaçadoras contra a nação, vindas de grupos internacionais, de grandes corporações e também de grupos nacionais e seus agentes políticos que prestam um desserviço à nação. São vozes do caos e em suas falas mandam recados que o país só voltaria a crescer com a saída da presidente, que a economia só vai se restabelecer se a Dilma Rousseff for afastada.
São ameaças mentirosas, pois para o país voltar a crescer e restabelecer a economia não é necessário um golpe e nem violar os direitos constitucionais dos brasileiros. A divisão nas ruas de brasileiros contra brasileiros só favorece aqueles que querem usurpar as nossas riquezas através do sofrimento do povo. A verdade é que esse governo representa um marco que separa o antes e o depois. O resgate da cidadania de milhões de brasileiros que saíram da linha da pobreza e a implantação de programas de inclusão social que os afortunados não aceitam até hoje.
As lideranças dos movimentos sociais não devem se calar diante do desrespeito a presidente. O movimento sindical tem que se posicionar a favor da legalidade e contra a insurgência das forças reacionárias. Precisamos fortalecer e ampliar a Cruzada Nacional da legalidade contra o golpe. Sou do PMDB e sou contrário à saída do meu partido do Governo. Eu tenho lado e o meu lado é daqueles que lutaram no passado por um Brasil livre, dos que lutam hoje contra a corrupção e contra a violação de direitos.
Não podemos permitir que haja derramamento de sangue, jorrada da luta de irmão contra irmão.
Não podemos imaginar um povo livre e não podemos imaginar uma sociedade mais justa se nos omitirmos diante das violações de direitos.