Abril, um mês de lutas – ARTIGO
Companheiras e companheiros, março foi um mês marcado por várias manifestações e atividades, além de ser também um mês de luta das mulheres.
O mês de abril se inicia, já mostrando não ser diferente do anterior. A onda reformista do atual Governo, que vem propondo as reformas da Previdência, a Trabalhista e a aprovação da Lei da Terceirização pelo Congresso faz com que as entidades representativas dos trabalhadores se mobilizem e convoquem as suas bases para um enfrentamento permanente.
A ordem é: conscientizar a população do risco iminente da retirada de direitos e organizar os trabalhadores para a trincheira de resistência.
Nesse sentido o mês de abril será um mês de lutas. Vamos preencher o calendário do mês de abril com várias atividades. Orientamos os nossos sindicatos a organizarem manifestações em praças públicas e feiras livres, passeatas com cartazes, panfletagens, fechamentos de ruas, estradas e rodovias e a mapear o endereço dos deputados e senadores em suas cidades e regiões, exigindo deles o voto contrário à retirada de direitos – e a atividade mais importante do mês será no dia 28 de abril, quando o Brasil vai parar. As atividades que faremos a partir do dia primeiro vão servir de aquecimento e preparação para a grande greve geral, quando os trabalhadores brasileiros cruzarão os braços no dia 28 de Abril.
Diante de um cenário totalmente desfavorável à classe trabalhadora, o movimento sindical tem que mostrar a sua força e o momento de partir para cima já chegou, é agora.
As reformas propostas pelo Governo só atendem aos interesses do mercado capitalista, que sempre explorarão e sugarão o sangue dos mais pobres dessa nação. Enquanto a classe trabalhadora é atacada, os ricos e a elite dominante desse país banham no mar da impunidade. Não podemos mais aceitar que políticos corruptos sem nenhum compromisso com os interesses da sociedade, que só usam o povo para receber votos, queiram aprovar leis e ditar normas e regras que levam o povo brasileiro ao empobrecimento e à miséria. Não podemos aceitar que esses sanguessugas venham com suas manobras ofuscar o futuro de uma juventude já oprimida nos seus sonhos, e que venham pisar nos aposentados em um momento em que eles deveriam ser mais recompensados pelo tanto que trabalharam pelo país
A FESERP-MINAS e a CSB tiraram abril como um mês de lutas e orientam os seus sindicatos filiados a elaborarem seus calendários e suas ações.
Vamos para cima, vamos lutar, vamos mostrar que estamos com as nossas turbinas aquecidas e que não vamos aceitar retirada de direitos.
Sindicalista, agora mais do que nunca você precisa ir para a base e cumprir o seu papel.
Fé em Deus e tenham coragem, pois só a coragem vira este jogo.
Rumo à greve geral do dia 28 de abril. O Brasil vai parar!
Cosme Nogueira
Presidente da FESERP-MG