A reação tem que ser agora
O primeiro e o grande ataque que sofremos foi a Reforma Trabalhista, que retirou direitos históricos da classe trabalhadora. Depois o pensamento ultraliberal de direita venceu a eleição presidencial, defendendo uma pauta de total interesse dos grandes grupos e das grandes corporações patronais, beneficiando a elite dominante.
Esse Governo que ai está, preso em compromissos com os poderosos e alinhado com as grandes corporações internacionais que sempre exploraram o nosso povo, já começou a mostrar ao que veio: a votação da Reforma da Previdência deve ser apreciada em breve no Congresso, e o Supremo Tribunal Federal (STF) deve pautar a votação da estabilidade no setor público até o final do mês de fevereiro, segundo notícias veiculadas pela imprensa. O atual governo, antes mesmo de tomar posse, já gritava em alto e bom som que em nome da agilidade administrativa, e para maior geração de empregos, pretendia extinguir a Justiça do Trabalho e o próprio Ministério do Trabalho, que, na visão do atual Governo, perderia o status de Ministério. Você se lembra de uma das frases que Bolsonaro usava durante a campanha? “O trabalhador tem que escolher entre ter direito e não ter emprego, ou ter emprego e não ter direito” – eles querem acabar com todos os direitos da classe trabalhadora para privilegiar os ricos deste país, e aumentar a pobreza e as desigualdades sociais.
Diante deste quadro desfavorável, várias Federações se uniram para organizar um Encontro Nacional de Servidores Públicos, nos dias 13, 14 e 15 de Fevereiro de 2019, na cidade de Fundão, na grande Vitória, no Estado do Espírito Santo, para debater e aprovar as linhas de enfrentamento e resistir à ofensiva do governo em retirar os nossos direitos.
Estamos cientes das dificuldades que estamos passando, mas o quadro atual do país exige o nosso esforço e comprometimento com a luta. Tem um ditado, muito citado pelo meu avô: “O aperto do fogo faz o sapo pular”.
Tem que ser agora, pois a luta tem pressa!
Resistir sempre, se entregar jamais!
Cosme Nogueira, presidente da FESERP-MG