Após uma década filiado à NCST, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sacramento (SISEMS) oficializou sua migração para a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), em decisão aprovada pela diretoria para unificar pautas e fortalecer a representação da categoria. A mudança, anunciada nesta quinta-feira pelo presidente de honra Wanderlei Camargos, reforça a busca por sintonia com a federação à qual é vinculado.

Em Sacramento, no dia 12 de setembro de 1977, foi concedida a carta sindical ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sacramento (SISEMS). Naquela época, o interesse dos diretores era resguardar-se de perseguições políticas, o que levou a entidade a permanecer inativa por mais de 11 anos, sem exercer seu papel efetivo ou sequer contar com filiados.

O cenário começou a mudar em janeiro de 2009, quando uma nova diretoria, presidida por Wanderlei Camargos, assumiu o sindicato. Comprometida com transformações, a gestão deu início a uma nova era. Nesse processo, destacou-se Hely Aires, então presidente do SINPLALTO e diretor de uma federação, que forneceu suporte administrativo crucial. Ele auxiliou na formalização documental, na criação da sede e até na realização de eleição via Ministério do Trabalho — já que não havia associados ativos para votação. A sede do SISEMS foi inaugurada oficialmente em 22 de abril de 2009.

A campanha de filiação atingiu 65% dos servidores, e conquistas como o Ticket Alimentação, plano de cargos e salários, estatuto do servidor e parcerias com o comércio local (descontos em folha, convênios médicos e farmacêuticos) marcaram o período.

Wanderlei Camargos liderou o SISEMS por dois mandatos (2009-2015) e indicou como sucessor seu tesoureiro, Fagner Freitas. Este modernizou o estatuto, adaptando-o ao novo código civil, estendeu mandatos para cinco anos e tornou Camargos o primeiro presidente de honra. Após oito anos, Fagner passou a liderança ao tesoureiro Wanderley Ramalho, que comanda a entidade desde 2023.

A decisão de migrar para a CSB, encerrando 10 anos de filiação à NCST, foi explicada por Camargos: “O objetivo é comungar da mesma direção da federação para unificar as demandas do movimento”. A mudança consolida uma trajetória de 16 anos de parceria com Hely Aires, figura-chave na reestruturação do sindicato.

Imprensa Fesmig