O combate à violência contra a mulher deve ser prioridade.

Leis estão sendo sancionadas para fortalecer a luta contra a violência às mulheres. A Lei 14.994, sancionada em 2024, é um exemplo importante: ela torna o feminicídio um crime autônomo, e não mais uma qualificação do homicídio, estabelecendo a pena de até 40 anos para os criminosos. Um passo significativo em direção a um mundo mais justo, que respeite os direitos das mulheres.

A violência contra a mulher segue padrões que precisam ser reconhecidos para que as vítimas possam denunciar. Inicialmente, se manifesta de forma psicológica, patrimonial e emocional, deixando a mulher vulnerável. Depois, pode evoluir para agressões físicas e até feminicídio. A violência doméstica traz traumas e afeta a vida profissional da mulher, pois o agressor pode, por vezes, controlar sua renda, tornando-a financeiramente dependente e dificultando a denúncia. Por isso, é essencial criar ambientes de trabalho seguros e acolhedores, onde as mulheres possam encontrar apoio para superar essa situação.

Neste Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, fazemos um apelo: não se cale! Denuncie qualquer tipo de violência. Existem canais de apoio e denúncia, como o Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher), que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, e o Ligue 180, que oferece orientações sobre como agir em situações de violência.

Nossa Federação ressalta a importância de que todos e todas, em suas diversas esferas, estejam atentos para reconhecer os sinais e apoiar as vítimas, seja no trabalho, na rua ou em casa. Podemos construir um futuro sem violência e de mais respeito às mulheres.

Imprensa Fesmig