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Seminário do BNDES e Ministério do Trabalho discute desafios do mundo do trabalho

Dirigentes da CNM/CUT estiveram no dia 26 de agosto no Rio de Janeiro participando do Seminário Internacional de Desenvolvimento e Mundo do Trabalho: desafios para as Políticas Públicas e Negociações Coletivas, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O evento contou com a participação de especialistas do Brasil e de várias instituições internacionais e abordou os desafios e as oportunidades para o desenvolvimento e o trabalho no Brasil, e foi organizado pelo BNDES, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), centrais sindicais (CUT, UGT, FS, CTB, NSCT, CSB) e a Fundação Friedrich Ebert (FES).

Presente ao evento, o coordenador de segmentos da CNM/CUT, Juarez Estevam Ribeiro, o mundo do trabalho está num momento de fortes mudanças e o Brasil precisa se posicionar de forma a defender com mais firmeza a classe trabalhadora.

“O mundo do trabalho está sendo duramente impactado com as mudanças no sistema econômico global. A revolução digital, por exemplo, traz como dado que cerca de 47% dos postos de trabalho podem ser destruídos. Precisamos repensar a relação entre trabalho e Estado. Temos que enfrentar as situações adversas para reindustrializar o Brasil, não podemos ser somente um produtor de commodities agrícolas, pois elas ajudam no superávit econômico, porém não garantem empregos de qualidade. Enfim, precisamos do Estado fomentando o crescimento industrial com valorização das negociações coletivas, com mais direitos para os trabalhadores, com melhores condições de trabalho, emprego e vida.”, disse Juarez.

O coordenador do segmento naval da CNM/CUT, Edson Rocha, destacou a fala do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sobre o trabalho precarizado e quais as armas que os sindicatos possuem para sua sobrevivência no atual momento.

“Ele disse que a gente tem que estar na luta sempre. E que a solução, por exemplo, para sobrevivência do sindicatos, ele acredita que esta é uma decisão que pode partir talvez do governo, talvez do próprio Ministério do Trabalho. A verdade é que nem ele sabia dizer direito como fazer, mas que poderia dar validade como lei às Convenções Coletivas de Trabalho realizadas pelos sindicatos”, disse Edson.

* Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego

 

 

Foto: Reprodução
Fonte:   Redação CNM/CUT – 06/09/2024