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Notícias

Com semana de luta em Brasília, servidores mostram que greve seguirá forte na Educação

“A greve continua! Lula, a culpa é sua”. Essa foi a palavra de ordem que marcou a semana de luta dos servidores públicos da Educação, em Brasília. A mobilização contra a proposta de 0% de reajuste apresentada pelo governo só cresce em todo o país.

Apesar de se apresentar como uma administração progressista, o Planalto, acuado pela greve, partiu para as práticas antissindicais, como a imposição do dia 27 de maio como última oportunidade de assinar um acordo coletivo.

Além disso, os “avanços” apresentados na rodada de negociação no dia 15 de maio são considerados pífios pelas categorias, em especial os TAE’s (Técnicos Administrativos em Educação).

A revolta frente a essa situação era visível nos atos que ocorreram na terça (21) e quarta-feira (22), na Marcha da Classe Trabalhadora que também exigiu o fim das reformas da Previdência, trabalhista e do Novo Ensino Médio.

A CSP-Conlutas esteve representada com sua delegação no bloco da Educação Federal (Andes-SN, Fasubra, Sinasefe e Estudantes) que reuniu cerca de 3.5 mil pessoas, em caminhada pela esplanada dos Ministérios.

Também pesa contra o governo o fato de que algumas categorias da segurança pública receberam a recomposição salarial neste ano. É o caso das polícias penal e rodoviária, para as quais foi garantido um “lugar no orçamento”.

Já para os profissionais da Educação que acumulam anos de perdas salariais, a proposta segue como 0% neste ano e 9.5% em 2025, com pouquíssimos avanços nos planos de carreiras.

Proifes joga contra mobilização

As entidades que organizam a greve também alertam para o jogo sujo que o governo pode realizar através da Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico).

A entidade atua como um braço sindical do governo e tem tentado empurrar para os trabalhadores a assinatura do acordo. Andes-SN, Fasubra e Sinasefe denunciam que a Proifes não tem legitimidade para assinar qualquer acordo.

Em Santa Catarina, a direção do Proifes tentou aprovar o fim da greve na assembleia. Os servidores não só votaram a continuidade da paralisação, como instituíram um comando de greve próprio, com resolução de que o sindicato não possa mais participar das negociações.

Greve Nacional

A greve dos TAE’s atinge a maioria absoluta das universidades federais, com apenas uma instituição ainda sem ter os trabalhadores de braços cruzados. Diante desse cenário, e levando-se em conta a mobilização de servidores estaduais e municipais, a CSP-Conlutas defende a construção de uma greve nacional do funcionalismo.

Importante é lembrar que há recursos, porém o governo Lula preferiu atrelar suas ações ás políticas do Arcabouço Fiscal, que retira dinheiro do setor público, somente para manter o déficit zero e o pagamento da Dívida Pública. Basta! Todo apoio ao funcionalismo em greve.

 

Fonte:  CSP-Conlutas – 24/05/2024