CSPB participa da Marcha dos Trabalhadores e entrega reivindicações ao MGI
O grande ato organizado pelas Centrais Sindicais mobilizou milhares de trabalhadores de todas as partes do país. CSPB participou das manifestações e, em reunião junto a Ministra Esther Dweck, cobrou celeridade para a conclusão da minuta final do projeto que Regulamenta a Convenção 151 da OIT
Nesta quarta-feira (22/05) dirigentes da Confederação os Servidores Públicos do Brasil – CSPB participaram junto a milhares de manifestantes da Plenária Nacional da Classe Trabalhadora. Organizada pelas Centrais Sindicais, a manifestação teve como objetivo atualizar a Agenda da Classe Trabalhadora, que foi aprovada há dois anos na 3ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat 2022).
Em reforço à agenda dos trabalhadores do setor público, os dirigentes da CSPB reuniram-se, ao final das manifestações, com representantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), oportunidade em que entregaram à Ministra Esther Dweck a Agenda da Classe Trabalhadora. Os líderes sindicais solicitaram celeridade à chefe da pasta ministerial para a conclusão do projeto que regulamenta a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Dweck se comprometeu a encaminhar a minuta final do projeto já no início do mês de junho.
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Marcha em Brasília
Milhares de trabalhadores de diversas categorias de todas as partes do país realizaram grande marcha em Brasília. Eles levaram aos Três Poderes da República uma pauta de reivindicações em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Entre os principais pontos, estão a luta por emprego decente, a redução de impostos, a diminuição das taxas de juros, a qualidade da educação e a proteção ao meio ambiente.
O movimento foi organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, NCST, Intersindical e Pública. Além de atualizarem a Pauta da Classe Trabalhadora, as entidades lançaram a “Agenda Jurídica” e a “Agenda Legislativa” do movimento sindical.
Leia mais: Centrais apresentam agendas legislativa e jurídica ao Congresso
O governo Lula foi representado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; por Márcio Macêdo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; e pela ministra interina da Mulher, Maria Helena Guarezi. “O direito ao trabalho vem sendo atacado desde o golpe contra a presidenta Dilma”, lembrou Marinho. “Portanto, é momento de reagir, pautar esse debate, de redução de jornada ao trabalho, de direito ao trabalho, de negociação coletiva. Recuperar prejuízos gerados pelos governos nefastos é fundamental”, concluiu.
Veja abaixo a pauta de reivindicações aprovada pelas centrais, que sintetiza e atualiza a Agenda da Classe Trabalhadora:
– Reconstrução do Rio Grande do Sul: Medidas de proteção e amparo aos trabalhadores do estado.
– Educação: Revogação do Novo Ensino Médio.
– Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa.
– Negociação Coletiva: Defesa da Convenção 151.
– Trabalho Decente: Redução da jornada de trabalho e criação de empregos decentes.
– Igualdade Salarial: Defesa da lei que garante salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres.
– Reforma Agrária: Garantia de alimento no prato para todos.
– Redução de Impostos e Juros: Menos impostos para trabalhadores, correção da tabela de imposto de renda e juros mais baixos.
– Valorização do Salário Mínimo e Aposentadorias: Aumento do salário mínimo e melhoria das aposentadorias.
– Transição Justa e Ecológica: Medidas em defesa do meio ambiente e da vida.
– Direitos dos Motoristas por Aplicativos: Apoio ao PLC 12/24.
Fonte: Secom/CSPB com informações da RBA e do Portal Vermelho