Reunidos em Assembleia convocada pelo SINSERPU-JF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora), na manhã desta terça-feira (26 de março), os servidores públicos municipais rejeitaram a nova proposta da Prefeitura, feita no início da noite desta segunda-feira (25 de março). “Alguns admitiram avanços, mas a maioria decidiu pela continuidade da greve. O foco dos trabalhadores é pelo ganho real e principalmente pelo ticket alimentação, de R$ 600, para todos porque há particularidades no benefício que acabam por não alcançar a totalidade dos servidores. O Sindicato, como sempre, está ao lado do servidor, acata o clamor da categoria, que considera justo, e convoca a todos para os próximos passos do movimento”, registrou o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva, citando a próxima assembleia, nesta quarta-feira (27 de março), às 14h, nas escadarias da Câmara Municipal – antes, portanto, da Audiência Pública sobre a Campanha Salarial 2024, marcada para as 15h.

Na proposta da Administração Municipal rejeitada constam: reajuste salarial de 4,62% (o IPCA do período) retroativo a janeiro; reajuste no valor do ticket alimentação de R$ 400 para R$ 500 e concessão deste benefício a todos que recebam remuneração até o limite de R$ 5.000 no salário base (o que, segundo a PJF, alcança 63% da força de trabalho do município) – Quando o movimento grevista começou, em 20 de março, a oferta era de apenas 4,62% nos salários e nada no ticket.

O que Francisco Carlos disse na Assembleia (sobre o foco principal dos trabalhadores no ticket alimentação de R$ 600 para todos) ele repetiu ao secretário municipal de Recursos Humanos, Rogério Freitas, que recebeu o presidente do SINSERPU-JF e mais seis pessoas: a assessora jurídica do Sindicato, Elisângela Nascimento, representantes das três chapas que participam do processo eleitoral do SINSERPU-JF (Maria Heloisa de Oliveira, Raphael de Oliveira Lopes e Flávio Roberto da Cunha) o servidor do DEMLURB Último Caetano e a diretora do Sindicato dos Engenheiros de Juiz de Fora, Maria Angélica Arantes. Na ocasião, Rogério Freitas disse aos sindicalistas que a proposta desta segunda-feira é a “final da PJF”, mas que qualquer fato diferente disso será comunicado ao SINSERPU-JF.

Fonte: SINSERPU-JF