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Leopoldina: ‘Último ano do governo municipal. E para os servidores, o que mudou?’, questiona o SINSERPU

Amaury da Silva Santos (*)

Foto: Paço Municipal de Leopoldina – Rua Lucas Augusto, 68 (Foto de Rodrigo Rodrigues)

Na tentativa de possibilitar um diálogo mais amplo em relação às pautas dos servidores municipais, o SINSERPU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Leopoldina) em dezembro de 2023 protocolou o requerimento 15/2023 que continha as principais reivindicações dos trabalhadores da Prefeitua Muncipal de Leopoldina – PML e, infelizmente, quando no findar de janeiro a resposta veio, foi apenas para não dizer que não respondeu, pois de concreto, em termos gerais, nada interessante para os trabalhadores da PML veio nessa resposta.

É importante nesse momento refletir sobre a esperança que em todo início de um governo toma conta dos corações da maioria dos leopoldinenses, em especial dos servidores públicos municipais, pois com a chegada de um novo governo, vem a possibilidade de atendimento de pautas antigas, não respeitadas pelos governos anteriores.

A grande tristeza hoje é verificar que três anos se passaram e as esperanças se tornaram em desesperanças para maioria, dúvidas para outros, alegrias para uma minoria, e simplesmente cabide de emprego para alguns homens e mulheres que estão na estrutura do governo.

Uma coisa precisa ser observada, lições podem ser tiradas em todos os sentidos, mas no que se refere à gestão administrativa, uma certeza pode se confirmar: para se administrar um município com as peculiaridades de Leopoldina, é preciso muito mais do que a experiência de gestão em empresa Pública como o atual prefeito, que parece ter trazido sua experiência de trabalho no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais–BDMG.

A atual administração, praticamente ganhou a eleição prometendo um plano de saúde para os servidores municipais, pois sabia que essa pauta estava como uma das principais reivindicações da categoria, mas está findando o governo e nunca mais se falou nesse assunto, nem tentou sequer demonstrar que não era apenas uma estratégia para se ganhar o pleito.

A maioria dos servidores públicos municipais está cheio de dúvidas, interrogações e incertezas, pois um governo que inicialmente se apresentou como do diálogo, da parceria e do respeito, até aqui tem se demonstrado apenas vaidoso, pois não aceita críticas, trata seus colaboradores que o questionam com desdém, bem como a entidade sindical que os representa (SINSERPU). Ele sequer a recebe para discussões coletivas dos interesses dos servidores.

Resumindo, falou-se em mudanças, em uma nova era, e nada aconteceu, apenas frustrações da maioria dos trabalhadores constatamos, pois os trabalhadores continuam:

1– Sem reajuste com ganho real;

2– Sem o Plano de saúde prometido;

3– Medicina do trabalho ineficiente na forma de atendimento ao trabalhador;

4– Enrolação e burocracia nas respostas de requerimentos dos trabalhadores e do sindicato;

5– A política de valorização do servidor tão prometida em campanha beneficiou apenas alguns;

6– O pagamento do adicional de insalubridade tem sido equivocado no que refere ao percentual e a quem devidamente tem de receber, pois temos notícias de pessoas que vem recebendo mesmo sem exercer na prática a função  em local insalubre;

7– Chefe de seção com abuso de poder em relação aos subordinados, praticando remoções de trabalhadores de setor, sem sequer fazer procedimentos documentados administrativamente, inclusive fazendo uso de falas ameaçadoras do tipo MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO, ETC.

8– Agentes de Saúde dos PSf’s e os de endemias (que combatem a Dengue), sem receber gratificações estabelecidas pelo MS- Ministério da Saúde por conta de má vontade de entendimento do gestor da área.

Concluindo, O ULTIMO ANO DO GOVERNO “Plantando Trabalho e Colhendo Desenvolvimento” PARA OS SERVIDORES MUNICIPAIS, NADA MUDOU.  Pode ser que ainda haja tempo de se corrigir algo, mas até aqui para sindicato nada mudou e poderá terminar sem mudar.

Vamos ver se esse comportamento do gestor se mantém com a chegada do ano eleitoral.

 

Fonte: (*) Assessoria de Imprensa e Sindical do Sinserpu