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CSB-MG marca presença em audiência pública com Luiz Marinho na ALMG

Presidente da CSB-MG defendeu a revogação de retrocessos da reforma trabalhista; ministro do Trabalho endossou pautas dos sindicalistas e pediu apoio da sociedade

Diretores da CSB-MG representaram a Central na audiência pública realizada nesta segunda-feira (5) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

A audiência contou com a presença do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e foi proposta pelos deputados Roberto Cupolilo (PT) e Celinho do Sintrocel (PCdoB).

Na ocasião, o presidente da CSB-MG, Cosme Nogueira, destacou como prioridade a revogação dos retrocessos da reforma trabalhista de 2017, que levou milhões de trabalhadores à informalidade e à extrema pobreza, a regulamentação da negociação coletiva no setor público (Convenção 151 da OIT) e uma forma de financiamento das atividades das entidades sindicais.

“É preciso equilibrar a balança nas relações de trabalho, e a reorganização das entidades sindicais será fundamental para o governo no enfrentamento das forças reacionárias que são maioria no Congresso Nacional”, afirmou Nogueira.

Marinho classificou a atual composição do parlamento federal como “arcaica” e conclamou o movimento sindical mineiro e nacional a se unir ao esforço para sensibilizar a sociedade brasileira, para pressionar o Congresso Nacional na aprovação de medidas em prol de causas prioritárias para o trabalhador.

Dentre elas estão medidas para combater o trabalho análogo à escravidão, como a expropriação de propriedades, e a revisão de retrocessos provocados pelas reformas trabalhistas e da Previdência.

“Estamos num momento de reconstrução do país e para isso acontecer necessariamente passa por boa parte do que foi pedido aqui, que também deve ser aprovado pelo Congresso. O resultado das eleições mostrou a divisão extremada da nossa sociedade e, se dependesse do nosso desejo, teríamos um congresso bem diferente do que este que está aí”, falou.

“O respaldo do governo Lula não pode ser dar apenas na relação com o Congresso, mas com o apoio dos movimentos sociais. Se desejamos reestruturar as relações sindicais, fortalecer o papel dos sindicatos e das centrais sindicais, rever aspectos da reforma trabalhista e previdenciária, precisamos de mobilização, negociação e a construção de entendimentos. Se isso não for feito, não vai andar no Congresso”, prosseguiu o ministro.

Centenas de sindicalistas do estado compareceram à audiência. Alguns membros da CSB que também estiveram presentes foram os diretores Cláudio Cacau e Abadia do Sisipisemg, além dos militantes e diretores do Sinserpu-JF Rozivaldo Gervásio, Ivan Cararina e José Laureano (Goiaba).

Fotos: Divulgação/CSB-MG

 

Fonte: Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB