No dia que começa a Plenária da Região Sudeste organizada pela Feserp Minas, fechamos a série de homenagens contando um pouco da história de Joana Barbosa Ribeiro (in memoriam)

Joana nasceu em Jurumirim no dia 2 de outubro de 1933. No dia que completou 18 anos, casou-se com Raimundo Xavier Ribeiro. A união gerou 8 filhos: Maria Auxiliador, José Geraldo, José Antônio, Elisabete, Marlene, Marly, Mariléa e Geraldino. Ela morou em Rio Casca na fazenda Jacutinga até o dia 8 de janeiro de 1976. No dia seguinte (9 de janeiro de 1976), chegaram em Janaúba, onde alugaram a primeira casa na rua Cloves Santos, 138 – centro.

Quando em Rio Casca, Joana e seu esposo moravam na fazenda. Ela se virava como podia para cuidar dos filhos e da casa. Tinha uma venda que abastecia a fazenda e os colonos que lá moravam. Criou frangos de granja para engorda e também frutas que tinha no pomar.

Com a horta, Joana tinha muito zelo, já que ali saíam várias hortaliças para sustentar os filhos e também os colonos. Através desse cultivo, também abastecia a casa de sua sogra, local onde os netos ficavam durante o dia, pois a fazenda ficava distante da cidade, por cerca de 10km.

Voltando à realidade de Janaúba, sempre cuidou da casa e aprendeu a costurar para ter uma renda extra. Os filhos foram morar oficialmente na cidade mais velhos, com o objetivo de arrumar emprego.

Mais tarde, em Janaúba, Joana veio a se separar do seu esposo. Juntamente aos filhos, cuidava da casa. Em certo momento, chegou a morar sozinha na fazenda Gado Bravo, que ficava no município de Manga/MG. Por lá fazia queijo, colhia ovos e vendia esses alimentos sempre quando retornava à Janaúba.

Joana não teve uma vida fácil, mas ela gostava do que fazia e mantinha o foco nos seus filhos.

Em janeiro de 1992, vendeu a fazenda e comprou uma casa em Janaúba, situada na rua Robson Pereira Santana, 375 – bairro Saudade, onde veio a falecer no dia 30 de agosto de 2018.

Joana é um exemplo de cidadania para todos nós. Uma mulher trabalhadora, que deixa seu legado e sua essência eternamente.

Imprensa Feserp Minas