Teófilo Otoni: SINDISETO mantém vigilância e cobrança pela aplicação do piso salarial da Enfermagem
Por entender se tratar de uma questão de justiça, uma reivindicação que vem sendo feita há mais de 30 anos, o SINDISETO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teófilo Otoni) sempre apoiou a luta dos profissionais de enfermagem pelo piso salarial da categoria.
Nos últimos meses foram várias as participações do SINDISETO na luta da categoria, seja pedindo a aplicação do piso (foto – em 22 de fevereiro de 2022, como exemplo), seja comemorando a aprovação da matéria pelo Congresso ou lamentando a suspensão do direito, por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
No início de fevereiro – outro exemplo – o SINDISETO entrou com um pedido oficial, junto à Prefeitura, de aplicação, no município, do Piso Nacional da Enfermagem, tão logo seja resolvido o imbróglio jurídico – com o argumento que, afinal, existe uma Lei Federal e os gestores têm a obrigação de cumprir a Legislação.
No último dia 10 de março, os profissionais de enfermagem foram às ruas protestar contra esse impasse em várias partes do país. Em Teófilo Otoni, a manifestação só não ocorreu porque a cidade enfrentava um surto de Dengue e Chikungunya, com decretação de Estado de Calamidade Pública, e a diretoria do SINDISETO foi aconselhada pelo próprio Departamento Jurídico a não correr riscos diante da situação.
Eis o comunicado do Departamento Jurídico do SINDISETO:
“Em que pese a greve ser um instrumento legal e autorizado em lei, vemos que como o nosso município encontra-se em Estado De Calamidade Pública decretado pelo município.
Entendemos não ser o mais apropriado ao momento a aderência ao movimento grevista que se desenha nacionalmente, uma vez que corremos o risco de entrarmos em um movimento e este ser considerado ilegal pelas circunstancias da decretação de calamidade.
O Sindicato apoia o movimento, porém no momento não o aconselha, principalmente por já virmos de um movimento recente que ainda está por se resolver na justiça, referindo-se ao recente dissídio de greve deflagrado pelos profissionais da saúde.
Assim iremos apoiar de forma solidária aos que apoiarem ou aderirem ao movimento”.
Fonte: SINDISETO