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Dia da Consciência Negra: Feserp Minas aliada na luta Antirracista

20 de novembro de 1695 foi a data atribuída à morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores batalhadores contra a escravidão no Brasil. Séculos depois, na década de 1960, o Movimento Negro adotou 20 de novembro como dia para lembrar, celebrar o legado e lutar por igualdade. A data foi oficializada no país em 2011, pela Lei nº 12.519, no dia 10 de novembro de 2011.

A data, dentre outras coisas, suscita questões sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira.

Por esse viés que a Feserp Minas enxerga este dia, de maneira combativa. Inclusive, a entidade se posiciona veemente na causa antirracista não só no dia da Consciência Negra, mas, também, durante todos os dias, em todas as oportunidades possíveis. Essa é uma luta que deve ser rotineira, principalmente no contexto brasileiro, lugar onde constantemente existem casos de preconceito racial com as pessoas negras, grupo, paradoxalmente, majoritário no país.

O Movimento Negro propõe ações duradouras contra o preconceito racial, com o objetivo que a luta faça parte da rotina da sociedade brasileira e cada vez mais a pauta entre em debate, e, principalmente, seja efetiva na vida nos negros residentes no país.

Além da necessidade de ter pessoas negras nas pautas que envolvem a data, é essencial que ocupem posições de liderança na sociedade brasileira. Sobretudo nas áreas que são agentes de mudança, como o governo e grandes empresas – em cargos importantes. Para isso, políticas de formação como as cotas são imprescindíveis para um espaço de vivência equânime, na tentativa de recuperar o que foi e é perdido num país de tradição escravocrata.

Contudo, essa realidade ainda é distante. Dados atuais da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) Contínua, divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que os pretos ganham 40,2% a menos do que os brancos por hora trabalhada. Há 10 anos essa diferença era de 42,8%, ou seja, a desigualdade salarial se mantém praticamente a mesma.

Por isso e por tudo até o ano de 2022, a palavra prioritária é Antirracismo.

 

Imprensa Feserp Minas