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Em reunião das Centrais Sindicais, presidente da CSB defende fim de medidas contra os sindicatos e os trabalhadores

Na manhã desta quinta-feira, 17 de novembro, a direção da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e as demais Centrais Sindicais se reuniram na sede da UGT para alinhar a atuação das entidades sindicais durante a transição e nos primeiros dias do governo Lula.

O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Neto, defendeu que as Centrais Sindicais apresentem um “revogaço” dos ataques implantadas contra os trabalhadores brasileiros nos últimos governos. Entre os pontos lembrados estão itens que apresentam inconstitucionalidades, atentam contra a saúde do trabalho, enfraquecem a negociação coletiva e asfixiam a estrutura sindical.

“Assim como estamos vendo acertadamente ‘revogaços’ na área ambiental, no armamento civil e em outras áreas, o mundo do trabalho também foi severamente afetado por medidas provisórias capengas, inconstitucionalidades e leis que passaram sem nenhum debate com a sociedade”, lembrou o presidente da CSB.

Durante a reunião, o coordenador dos Grupos Temáticos do Governo de Transição, Aloizio Mercadante, apresentou o formato de trabalho dos grupos que terá duas tarefas principais: diagnóstico e mapeamento de medidas que precisam ser revogadas e apresentadas logo no início do próximo Governo.

O coordenador do Fórum das Centrais Sindicais e do Grupo de Trabalho do Governo de Transição, Clemente Ganz, explicou que o diagnóstico da pauta trabalho ficará a cargo da equipe técnica do GT composto por entidades como DIEESE, Diap e a Fundação Perseu Abramo. O mapeamento de medidas de revogação e de proposição ficarão a cargo das Centrais Sindicais (CSB, CUT, Força, UGT, CTB e NCST).

No encontro, Neto reafirmou o compromisso histórico da CSB com a sustentação financeira das entidades sindicais e com a unicidade sindical.

“Precisamos fortalecer os sindicatos para que possamos garantir avanços e pautar uma agenda propositiva. É urgente reestabelecer o protagonismo das entidades sindicais nas negociações coletivas e resolver a sustentação financeira sem recorrer a uma volta ao passado”, afirmou Neto.

Além do presidente Antonio Neto, pela CSB participaram da reunião o secretário-geral, Álvaro Egea; o secretário de comunicação, Alessandro Rodrigues; o vice-presidente, Paulo Oliveira (P.O) e o presidente da seccional paulista (CSB-SP), Tiago Pereira.

 

Fonte: Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB