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Juiz de Fora: SINSERPU-JF não abre mão de participar das discussões sobre o Plano de Carreira dos servidores

Durante participação no programa “Põe na Roda”, da Rádio Alô FM 96,7, na manhã desta segunda-feira (14 de novembro), o presidente, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva, e o vice-presidente, Cosme Nogueira, do SINSERPU-JF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora) reafirmaram que o Sindicato não abrirá mão de participar das discussões sobre o novo Plano de Carreiras para os servidores da Prefeitura de Juiz de Fora. “O projeto não pode chegar à Câmara de Vereadores sem passar antes pelos servidores. O prazo é curto mas é preciso dar voz às diversas categorias do funcionalismo, que querem e devem opinar”, pontuou Cosme Nogueira. Nesse sentido, caberá ao SINSERPU-JF realizar assembleias com as categorias para eleger os representantes das comissões que estarão à frente das negociações.

No programa, apresentado pelo jornalista Ricardo Miranda, foram enfocadas todas as nuances do Plano, com sua expectativa e possíveis consequências. “O Plano de Carreiras é necessário, pois há muitas distorções e pessoas exercendo funções com salários incompatíveis”, lembrou Francisco Carlos, que citou também a importância de normatizar a realização de concursos públicos para diversas áreas do serviço público. “Será um grande desafio, mas estamos prontos. Já nos reunimos com algumas categorias e estamos à disposição de todas. O Sindicato defende o concurso público e um serviço público de qualidade e excelência, e isso passa por uma remuneração mais justa”, pontuou o presidente do SINSERPU-JF.

Em outro momento do programa, Cosme Nogueira, depois de lembrar as origens (em 1995) do atual Plano de Cargos, citou que a reformulação atual faz parte da pauta de reivindicações da Campanha Salarial, aprovada pelos servidores em Assembleia. “Portanto, há de ser uma construção coletiva”, reforçou.

Outro ponto importante diz respeito ao Fundo de Previdência. “Essa questão está interligada ao novo Plano de Carreiras. Trata-se do futuro do servidor, e o impacto tem que ser analisado com uma perspectiva de futuro, pensando na segurança do servidor que vai se aposentar”, argumentou Cosme Nogueira.

 

Fonte: SINSERPU-JF