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Notícias

Em Teófilo Otoni, entidades filiadas à Feserp Minas participaram da manifestação do Dia Nacional de Luta da Enfermagem

Com a percepção, real, de que passaram, de repente, de “mártires” (por tantos sacrifícios durante a pandemia do novo coronavírus) a “vilões” (por serem os “responsáveis”, segundo o STF (Supremo Tribunal Federal), de “desequilibrar o sistema de saúde”), os profissionais da enfermagem de Teófilo Otoni e região fizeram, nesta quarta-feira (21 de setembro), uma grande manifestação, no Dia Nacional de Luta contra a suspensão do piso salarial da categoria. Aliados ao SINDISETO (Sindicato dos servidores públicos municipais de Teófilo Otoni) e também filiados à Feserp Minas, o SINSEPUC (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Crisólita), o SINDISEPP (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Pavão) e o SINDSENO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Novo Oriente de Minas) integraram o Ato – além de profissionais de enfermagem da cidade de Poté. Outras entidades também participaram: SindSaúde-MG, SITESSTOR (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Teófilo Otoni e Região), AEVMJ (Associação de Enfermeiros dos Vales Mucuri e Jequitinhonha)
Com o apoio fundamental do SINDISETO, eles se concentraram na Praça Germânica e percorreram as ruas da cidade para denunciar a decisão absurda do STF, depois que a norma foi aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidência da República.
“Eles lutaram, por mais de 30 anos, pelo piso, por um salário digno. E independente da Covid, quando foram chamados, com justiça, de heróis, eles sempre cuidaram bem das nossas famílias, da sociedade” afirmou o presidente do SINDISETO, Alano Gomes. “Temos certeza que esses profissionais – alguns mártires, que morreram durante a pandemia – merecem todos os reconhecimentos e não serem tratados como vilões”, completou o sindicalista. “São anos de luta, de suor e lágrimas, e queremos dignidade. Exigimos do Supremo e do Congresso uma saída. O STF é o guardião da Constituição e não pode criar insegurança jurídica”, completou a diretora de assuntos jurídicos do Sindicato e enfermeira Damares Rodrigues, em meio a gritos de protesto contra o ministro Luís Roberto Barroso, que concedeu a liminar que suspendeu o piso – medida confirmada depois pela maioria do Supremo.
Segundo Soraya Inácia da Rocha, presidente do SINDISEPP, a entidade teve importante participação no movimento em prol do piso salarial da enfermagem. “Tivemos o apoio de cidades vizinhas e uma receptividade incrível pelo SINDISETO. Com esse vínculo, todos os Sindicatos se fortalecem e a enfermagem, assim como o SINDISEPP, se fortaleceu. Estamos certos de que dias melhores virão! A batalha é constante, mas seremos recompensados com a nossa vitória.”, completou a sindicalista.
Também comprometido com a causa da Enfermagem, Manoel junior, presidente do SINSEPUC, declarou sua indignação e tristeza com o enfrentamento dos profissionais da categoria: “Quando a população precisou, a Enfermagem estava pronta, ajudou e ajuda a salvar vidas. A medida do Ministro Barroso é intolerável e também entristecedora.”
Para Damares Rodrigues, o sentimento da enfermagem é de luto: “Recebemos com profundo pesar essa decisão do Supremo. Significa a exploração da nossa força de trabalho, nos desvaloriza e provoca enormes sofrimentos”.
Imprensa Feserp Minas com informações do SINDISETO