O SINSERPU-JF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora) realizou na manhã desta quarta-feira, 21 de setembro, em Juiz de Fora, um Ato de protesto em defesa do piso salarial para os profissionais de enfermagem e fez reivindicações da data base 2022 que não foram atendidas pela administração municipal. O Ato teve início às 8h na frente da Prefeitura de Juiz de Fora com a tenda da Feserp Minas estendida, sendo ponto de referência para centenas de servidores e servidoras que compareceram. As entidades representativas da categoria convocaram os trabalhadores para o dia 21 de setembro, como um dia nacional de luta contra a suspensão do piso; a direção do SINSERPU-JF aproveitou para incluir as demandas locais.

Leia as reivindicações do Sindicato:

1) o piso salarial da enfermagem – a categoria exige que o Executivo Municipal envie para a Câmara de Vereadores um Projeto de Lei que garanta a conquista;

2) A progressão de letras na carreira funcional, “estancada” desde maio;

3) o Plano de Cargos e Carreiras, em estudos considerados lentos;

4) a ilegalidade dos auxiliares de enfermagem I executarem atividades de técnico de nível médio;

5) a ausência de enquadramento adequado nas funções dos auxiliares de enfermagem II;

6) as demandas não atendidas dos servidores dos CAPS, já que a Prefeitura se comprometeu a apresentar índices para o adicional que contemplará todos os servidores que prestam atendimento direto ao usuário vinculado na saúde mental e continuar a negociação sobre temas de interesse da categoria);

7) atendimento do pleito dos assistentes sociais por uma jornada de 30 horas semanais;

8) o edital de transferência para o setor de urgência, que está parado desde o início da atual Administração Municipal;

9) o pagamento da penosidade nos atestados médicos;

10) mais segurança para os servidores nos locais de trabalho;

11) a suspensão do processo de transferência da gestão do PAI (Pronto Atendimento Infantil) para a iniciativa privada;

12) resolução dos problemas com o cartão alimentação, que, após a troca da bandeira, deixou de ser aceito em vários estabelecimentos.

Uma comissão de servidores foram recebidos pelo secretário de Recursos Humanos Rogério Freitas, pelo subsecretário de Saúde Leonardo de Azevedo e pelo su secretário de Recursos Humanos Adrei Pereira. Esteve na representação sindical a diretora de Saúde da Federação e do SINSERPU-JF Deise Medeiros, acompanhada do presidente do sindicato Francisco Carlos da Silva (Chiquinho) participaram da reunião. Na oportunidade, todas as reivindicações listadas acima foram entregues em um documento oficial. Durante suas falas, Deise e Chiquinho deixaram claro a insatisfação da categoria e alertaram para um movimento mais radical caso as reivindicações não sejam atendidas.

Cosme Nogueira, presidente da Feserp Minas, participou do Ato destacando que a hora é de unidade do movimento sindical e dos movimentos sociais para reverter a decisão do STF e resistir à pressão dos “patrões” da saúde privada.

Ainda hoje (21), ficou aprovado uma assembleia que será realizada no fim do mês de outubro para avaliar as negociações e aprovar novos encaminhamentos.

Imprensa Feserp Minas