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Notícias

CSPB participa de ato inter-religioso na Sé, que teve oração indígena para Bruno e Dom

Lideranças sindicais paulitas de ambas entidaes se somaram ao ato, que contou com a participação das viúvas do indigenista e do jornalista na Catedral da Sé, em São Paulo

No último sábado (16/07), dirigentes da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB e da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST participaram da cerimônia religiosa em homenagem ao indigenistas Bruno Pereira e ao jornalista Dom Phillips, assassinados a tiros quando voltavam de uma expedição no Vale do Javari, em uma área remota da Amazônia brasileira. “A escalada da violência infelizmente não arrefeceu. A morte do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, evidencia os riscos crescentes que correm todos aqueles que se oponham à agenda política ou ideológica do governo, que reiteradamente recorre à discursos de ódio e incentiva a compra de armas à sua parcela de apoiadores”, alerta a Dirertora de Mulheres do Sispesp, da Fessp-Esp, da CSPB e da NCST/SP, Kátia Rodrigues.

A percepção da escalada da violência política motivou notas públicas da CSPB (veja aqui) e da NCST (veja aqui). As entidades sindicais seguem engajadas, somando forças nas mobilizações e nas articulações em torno de afirmar o princípio da paz e de buscar mecanismos para aplacar a violência política, defendendo o retorno da liberdade e da normalidade do processo eleitoral.

Sobre o ato

(texto de Vitor Nuzzi da RBA)

Máximo Wassu com Alessandra e Beatriz: oração e emoção – Foto: Reprodução/TVT

O ato-inter-religioso organizado por várias entidades começou às 10h10 deste sábado (16), na Catedral da Sé, em São Paulo, já com um momento de emoção com a presença das viúvas de Bruno Pereira e Dom Phillips, durante oração conduzida por Maximo Wassu. Beatriz Matos e Alessandra Sampaio ficaram ao lado do representante indígena, diante de uma igreja lotada.

Afonso Moreira Jr., da Federação Espírita do Estado de São Paulo, abriu o evento chamando as crianças e os jovens do Coral Opy Mirim. “Segundo algumas culturas indígenas, aqueles que já partiram são considerados como sementes. Sementes lançada à terra das quais brotará nova vida.”

Natural de Alagoas e hoje morando em uma reserva em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, agradeceu a quem respeita a cultura dos povos indígenas. “A gente só quer um pedaço de terra, pra gente morar e fazer os nossos costumes.” Em seguida, ele chamou Beatriz e Alesssandra. E pediu que todos ficassem em pé durante a oração.

Defesa de direitos

Maria, do grupo Guarani, pediu justiça para Bruno e Dom, “pessoas boas que estavam defendendo os nossos direitos”. “É uma tristeza, nosso povo está morrendo pelos nossos territórios.” Depois dela, a cantora Marlui Miranda se apresentou ao lado de Toninho Carrasqueira.

A  iniciativa do evento é da Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de São Paulo, a Comissão Arns de Direitos Humanos, o Instituto Vladimir Herzog e a seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O ato inter-religioso foi transmitido pela Rede TVT, assista abaixo:

 

Fonte: Rede Brasil Atual com adaptações da Secom/CSPB