Cruzília: Saiba mais sobre o estado de greve do magistério e as ações do Sismant
Nos últimos dias, o presidente do Sismant (Sindicato dos Servidores Públicos da Região da Mantiqueira), Luiz Claudio Ferreira Maciel, deu esclarecimentos nas redes sociais sobre o estado de greve dos professores que trabalham na rede municipal de Cruzília. Luiz Claudio falou sobre as ações do Sindicato e a resposta da Administração Municipal, com o objetivo de atualizar a população e, sobretudo, o magistério sobre as negociações e projeções.
Neste momento, a categoria sofre com a falta de cumprimento do piso nacional do magistério. Mesmo que o diálogo entre a entidade sindical – enquanto representante dos trabalhadores – e a Prefeitura sejam bons, a implementação das condições justas para os professores ainda depende de muitos fatores.
Entenda mais através da explanação do presidente do Sismant:
Resumo do estado de greve até aqui
Os professores decidiram em assembleia realizada no dia 3 de junho, às 18h, pela deflagração da greve, como forma de resistência pelo não cumprimento do piso nacional do magistério. Após o registro da decisão em Ata, na manhã do dia 8 de junho, foi protocolado no gabinete do prefeito, na câmara municipal e na secretaria de educação o ofício notificando o movimento grevista por prazo indeterminado.
Após a notificação, imediatamente, a Administração Municipal convocou o Sismant e os representantes do movimento de greve para uma reunião no dia seguinte, 9 de junho, às 14h. Na oportunidade, após desabafos de ambos os lados, o Sindicato iniciou conversas com o prefeito José Carlos Maciel de Alckmin, que falou do anseio em cumprir o piso do magistério e que havia contratado uma empresa de consultoria para analisar o que deveria ser feito para cumprí-lo.
Ficou agendado uma nova reunião para o dia 14 de junho para ouvir o técnico contratado. Segundo essa exposição, seria necessário uma alteração na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), redução no número de servidores e uma série de cortes para adequação, para, posteriormente, o piso ser concedido depois de 90 dias; inclusive o retroativo.
Por fim, ficou agendada uma reunião para o dia 15 de junho junto aos vereadores, visando expor as medidas sugeridas e conseguir aprovação do legislativo para um Projeto de lei. Naquele dia, o Sismant solicitou que a Prefeitura formalizasse a proposta deveria ser apresentada e discutida em assembleia, para aprovação de todos. Além disso, o Sindicato também informou que até a aprovação do Projeto e implementação do piso para os profissionais da educação, a categoria permanece em estado de greve.
Na pauta de reivindicações, está o cumprimento do piso nacional do magistério, 1/3 da jornada extraclasse e o Plano de Carreira do magistério no município.
Com informações do Sismant