Presidentes de Centrais valorizam Conclat 2022
A Agência Sindical cobriu a terceira Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, dia 7 de abril, em São Paulo. Foram gravadas 12 entrevistas, com representantes das diversas Centrais, organizadoras da Conclat. O evento foi marcado pela forte unidade entre as entidades, críticas duras ao modelo econômico e repúdio a Jair Bolsonaro. Para os dirigentes, foi uma Conclat forte, que terá repercussão na base trabalhadora e junto à sociedade.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, fala dos próximos passos. “Vamos levar a pauta às nossas bases e à população. E também aos pré-candidatos à Presidência da República, a governos estaduais e do Congresso. Temos três eixos importantes: desenvolvimento sustentável, defesa incondicional da democracia e unidade do movimento sindical”, declara.
Eleições – Ricardo Patah, presidente da UGT, ressalta a questão política. “O governo Bolsonaro quer exterminar o movimento sindical. Temos que, desde já, mostrar indignação, comprometimento, solidariedade e derrotar um governo que faz mal ao País. A carestia, que foi luta de anos passados, faz parte também da nossa batalha. Queremos acabar com a fome”, alerta.
Para Adilson Araújo, presidente da CTB, a Pauta da Classe Trabalhadora não ficará na gaveta. Ele diz: “É um documento forte, que merece atenção especial. O objetivo é dialogar mais e melhor com o povo, fazer com que o trabalhador reflita e entenda o quanto pode ser decisivo para o futuro próximo do Brasil”.
Unidade – Representando a Nova Central, o secretário-geral da entidade, Eduardo de Souza Maia, citou a união entre as Centrais. Ele ainda destaca: “Os desafios são enormes, mas através da união, seremos capazes de superá-los. Mais do que uma Pauta, essa é uma carta a toda a sociedade brasileira, mostrando as propostas que temos para o desenvolvimento sustentável do Brasil”.
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Fonte: Agência Sindical