Teófilo Otoni: SINDISETO denuncia truculência e práticas antissindicais da Prefeitura de Teófilo Otoni
Um grave incidente ocorrido nesta quinta-feira/7 de abril (quando um segurança do prefeito Daniel Sucupira/PT ameaçou e constrangeu uma servidora pública) fez com que o SINDISETO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teófilo Otoni) intensificasse as denúncias que vem fazendo desde o início da semana, sobre a truculência e as práticas antissindicais da Administração Municipal. Na ocasião, em evento no Expominas, os manifestantes, em greve há 22 dias, exerciam o direito de protestar contra – também – a falta de diálogo da Prefeitura. “Só quem estava lá viu a humilhação que passamos. O segurança chegou a empurrar uma servidora, diretora do Sindicato, e chamar a Polícia. Nosso movimento é pacífico, mas não vamos aceitar nunca agressões físicas ou verbais a qualquer servidor. Enfim, repudiamos o uso da força para tentar amedrontar as nossas ações”, afirmou o presidente do SINDISETO, Alano Gomes. “Mas a greve continua, até que a Prefeitura apresente uma proposta decente para ser levada a uma Assembleia. E vamos continuar manifestando sobre os nossos direitos”, completou.
O SINDISETO não foi ao Expominas “atrapalhar evento particular” e sim “cobrar tratamento igual”, conforme explicou Alano Gomes. “Ficamos sabendo de uma possível reunião da Prefeitura com os médicos do município – o que até poderia ser uma boa ação, se o prefeito tivesse chamado também os professores, os auxiliares de serviços, os engenheiros, os enfermeiros, os técnicos…Obviamente que os médicos também merecem respeito e ter suas reivindicações atendidas, mas não podemos admitir tratamento diferente por parte da Administração Municipal”, argumentou o presidente do Sindicato.
Também presente no Ato a diretora jurídica do SINDISETO, Damares Rodrigues, exemplificou o “modo de agir” da Prefeitura, no setor de Saúde. “Temos relato de colegas que tinham aderido à greve e tiveram que voltar ao trabalho, depois de ameaças de perdas de gratificações, do dia e até do emprego, com o rompimento do contrato Isso é uma coação desumana”, disse a sindicalista, que listou também as dificuldades do setor: “É uma situação muito crítica, com recursos humanos escassos e total falta de estrutura”.
Desde ontem, em uma ação coordenada pela FESERP-Minas (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Minas Gerais), os servidores de Teófilo Otoni vêm recebendo mensagens de apoio de diversos sindicatos coirmãos, de cidades como Carmo do Rio Claro, Juiz de Fora, Manhuaçu, Uberlândia e Várzea da Palma – assista esses vídeos de solidariedade no Facebook e no Instagram do SINDISETO.
Fonte: SINDISETO