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Notícias

Dia Mundial da Saúde: “Nosso planeta, nossa saúde”

Por Marcella Victer

Em 1948, a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou a Primeira Assembleia Mundial da Saúde e decidiu, a partir de 1950, para marcar a fundação da OMS, celebrar o dia 7 de abril de cada ano como o Dia Mundial da Saúde. Essa data é vista como uma oportunidade para organização chamar a atenção mundial para um assunto de grande importância para a saúde global a cada ano.

Com o tema “Nosso planeta, nossa saúde”, o Dia Mundial da Saúde 2022 será focado em ações globais urgentes, necessárias para manter os seres humanos e o planeta saudáveis e promover um movimento para criarmos sociedades focadas no bem-estar.

A OMS estima que mais de 13 milhões de mortes anuais acontecem em decorrência de causas ambientais evitáveis. “Isso inclui a crise climática, que é a maior ameaça à saúde que a humanidade enfrenta. A crise climática é também uma crise de saúde”, destaca a organização no texto da campanha.

IPCC alerta que a hora de agir é agora

De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado na última segunda (4), a humanidade tem apenas três anos para diminuir as emissões de poluentes do efeito estufa para que uma catástrofe global seja evitada. Para isso, o documento aponta que uma ação acelerada e equitativa é necessária urgentemente.

No Acordo de Paris, os países signatários prometeram estabilizar a temperatura em no máximo 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. As emissões globais de gases de efeito estufa precisam atingir o pico entre 2020 e 2025 e cair 43% até 2030.

O mundo pós-pandemia

“Enquanto a pandemia do Covid-19 nos mostrou o poder de cura da ciência, também destacou as desigualdades em nosso mundo”, destaca a OMS. A organização lembra que a pandemia revelou fraquezas em todas as áreas da sociedade e destacou a urgência de criar sociedades sustentáveis, comprometidas em alcançar uma saúde equitativa agora e para as gerações futuras sem violar os limites ecológicos.

O cenário da economia atual revela uma distribuição desigual de renda, riqueza e poder, com muitas pessoas ainda vivendo na pobreza e na instabilidade. A OMS acredita que uma economia de bem-estar tem como objetivos o bem-estar humano, a equidade e a sustentabilidade ecológica. “Esses objetivos são traduzidos em investimentos de longo prazo, orçamentos de bem-estar, proteção social e estratégias legais e fiscais”, aponta. “Romper esses ciclos de destruição do planeta e da saúde humana exige que a ação legislativa, a reforma corporativa e os indivíduos sejam apoiados e incentivados a fazer escolhas saudáveis.”

* Com informações da OMS, Brasil de Fato e Correio Braziliense.