Manhuaçu: Sintram contesta projeto de recomposição salarial não discutido com a entidade
Com o objetivo de sempre trabalhar e zelar pelos direitos do servidor, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (SINTRAM) tem buscado diálogo com o Executivo, para o bom andamento daquilo que traz melhorias, sobretudo ao servidor municipal. Recentemente a diretoria do sindicato solicitou através de ofício uma reunião com a Chefe do Executivo, para discutir o rateio do FUNDEB, pagamento do piso e o reajuste salarial.
Embora tenha atendido em parte a demanda e solicitação, o Executivo protocolou e entrou em votação na Câmara, sendo aprovado nesta quinta-feira, 3, em Regime de Urgência Especial, o projeto sobre a recomposição dos vencimentos dos servidores públicos do município.
Justifica-se no projeto que a recomposição salarial, concedida na Lei, aplica-se sobre os vencimentos dos servidores municipais da Administração Direta e Indireta, efetivos, contratados temporariamente por excepcional interesse público do Poder Executivo Municipal, servidores do SAMAL E SAAE, bem como aos comissionados e conselheiros tutelares. Ficam excluídos da presente recomposição de que trata a Lei, os servidores vinculados aos programas de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate à Endemias, além dos já contemplados no Decreto Nº.006 de janeiro de 2022.
“O que o Sindicato dos Servidores discorda é que, em nenhum momento foi chamada a diretoria, para discutir o projeto de “recomposição salarial” antes de enviá-lo à Câmara de Vereadores”, detalha o presidente do SINTRAM, Márcio Silva Correa.
Fonte: Ass. Imprensa/ SINTRAM