CSPB participa de mobilizações pela reposição salarial dos servidores federais
Ações ocorreram em Brasília, com manifestação iniciada no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministérios) e concluída com coletiva de imprensa na sede do Sindisep-DF
Nesta quarta-feira (02/02), a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB participou de atos em Brasília pela recomposição salarial dos servidores federais promovidos pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado – Fonacate e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais – Fonasefe. A agenda de lutas iniciou-se com manifestação no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministérios, Bloco C, em frente ao Ministério da Economia) seguida de caminhada até a Praça dos Três Poderes durante o período da manhã. À tarde a programação foi concluída com coletiva de imprensa na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal – Sindsep-DF.
O Diretor de relações institucionais da CSPB, João Paulo Ribeiro “JP”, quadro destacado e atuante na agenda sindical dos servidores federais, alerta para a necessidade de retomar as articulações e ampliar a adesão aos movimentos que visam impedir o desmonte e a desvalorização salarial dos trabalhadores do setor público. “Não existe alternativa. Ou jogamos pressão nas autoridades, ou estaremos à mercê de uma agenda conduzida por quem deseja o esfacelamento dos serviços públicos do país. Todas as nossas conquistas e resistências a retrocessos, só vieram por meio de uma atuação conjunta e articulada das entidades”, avalia o líder sindical.
Coletiva de Imprensa
Representantes sindicais do setor público, na oportunidade, prestaram esclarecimentos sobre o posicionamento das categorias diante do longo congelamento de salários e sobre a agenda de mobilizações que visa cobrar do governo as reposições inflacionárias na folha dos servidores. Os servidores aguardam abertura de mesa de negociação com o governo, alternativa que visa impedir uma iminente greve nacional.
Possibilidade de greve
Os representantes sindicais das entidades do setor público federal já estão construindo, unitariamente, a organização de uma greve nacional, caso o governo persista na agenda de desvalorização salarial. “Precisamos recompor, minimamente, o poder aquisitivo das categorias, já demasiadamente defasado. O reajuste de 19, 99% é apenas uma recomposição inflacionária. Em decorrência de ainda não termos oficializada a nossa Negociação Coletiva, seguimos acumulando prejuízos salariais ao longo desses anos. Infelizmente, diante das circunstâncias e da insistência do governo em não abrir as negociações, seremos, a contragosto, impelidos a iniciar uma greve nacional no setor público federal.”, alertou João Paulo Ribeiro.
Anos seguidos sem reajuste: prejuízo para os servidores, desemprego e aflição aos demais trabalhadores
Sem negociação desde 2015, os servidores públicos federais “amargam” forte redução do poder de compra de suas famílias, cenário que impacta negativamente na rentabilidade de outros setores que vendem produtos e serviços aos trabalhadores destas categorias. “O desemprego vem na esteira da redução do consumo. Quanto mais endividadas as famílias, menos lucro para os prestadores de serviço e comerciantes. Compreender essa armadilha é mecanismo indispensável para retomarmos nosso crescimento econômico com progresso social. Quando um trabalhador perde, todos perdem com ele!” destacou “JP”.
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Fonte: Secom/CSPB