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Notícias

Centrais repudiam MP 1.099

As Centrais Sindicais emitiram Nota nesta quarta (2) em repúdio a mais um ataque do governo Bolsonaro contra a classe trabalhadora. Dessa vez, o ataque veio na forma de Medida Provisória. A MP 1.099/2022, que institui o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário e o Prêmio Portas Abertas, é mais uma manobra a fim de retirar direitos dos trabalhadores.

Segundo o documento das Centrais, através dessa Medida, o governo simula enfrentar o desemprego incentivando as contratações precarizadas e com baixa remuneração por parte das Prefeituras. Isso porque essa forma de contratação permite que os trabalhadores recebam menos que o salário mínimo.

“O desemprego, o desalento, a inatividade e a subocupação já atingem a marca de 29 milhões de brasileiros. A informalidade passa de 43%, segundo o IBGE. E a MP 1.099 aponta para o aprofundamento deste cenário”, diz a Nota.

Ainda de acordo com os sindicalistas, o governo Bolsonaro tenta camuflar a miséria crescente com a criação de trabalhos precários, sem direitos e perspectivas. “Como se desse uma esmola para o povo a fim de ganhar votos”, ressaltam as Centrais.

Proposta – Os dirigentes propõem que a MP 1.099 passe por cuidadoso debate no Legislativo e que essa Medida seja derrotada. “Propomos ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, que realize a imediata devolução desta nova medida precarizante”, dizem os sindicalistas.

“Refutaremos toda e qualquer tentativa do governo Bolsonaro de prejudicar os trabalhadores, que já sofrem tanto nesta gestão”, conclui a Nota das Centrais.

LEIA – Abaixo, a Nota na íntegra.

Contra a precarização do serviço voluntário propomos imediata devolução da MP 1099

A Medida Provisória 1099, publicada em 28/01/2022, que institui o “Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário e o Prêmio Portas Abertas” não passa de nova manobra do governo Bolsonaro para retirar ainda mais direitos. Através da MP o governo simula enfrentar o desemprego incentivando as contratações precarizadas e com baixa remuneração pelas Prefeituras. Mais um golpe contra a classe trabalhadora.

O desemprego, o desalento, a inatividade e a subocupação já atingem a marca de 29 milhões de brasileiros. A taxa de informalidade passa de 43%, segundo a última publicação do IBGE. E a MP 1099, ao invés de criar empregos decentes, fomentar o desenvolvimento pleno e soberano, investir em infraestrutura e serviços de qualidade, aponta para o aprofundamento deste cenário.

No fim dos seus quatro anos, depois de todo mal que fez ao Brasil, o governo Bolsonaro tenta camuflar a miséria crescente com a criação de trabalhos precários, sem direitos e perspectivas, como se desse uma esmola para o povo a fim de ganhar os votos que precisa para se manter no poder e continuar seus males feitos.

A proposta deverá passar por cuidadoso debate no legislativo, análise, inclusive, já realizada e derrotada no mérito quando do tratamento da MP 1045 que continha conteúdo semelhante.

Propomos que o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, realize a imediata devolução desta nova medida precarizante. Refutaremos toda e qualquer tentativa do governo Bolsonaro de prejudicar os trabalhadores, que já sofreram tanto nesta gestão.

São Paulo, 02 de fevereiro de 2022

Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Oswaldo Augusto de Barros, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central de Sindicatos do Brasil)
Atnágoras Lopes, secretário nacional da CSP CONLUTAS
Edson Carneiro Índio, secretário geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, presidente da Pública, Central do Servidor
Emanuel Melato, coordenação da Intersindical Instrumento de Luta

 

Fonte: Agência Sindical