Outubro Rosa: papel do SUS no tratamento do câncer de mama
Arte: Júlia Paes | Sindicatos Online
Criada no início da década de 1990, a campanha internacional “Outubro Rosa” tem como objetivo a conscientização para a detecção precoce do câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil. Estima-se que 66.280 novos casos serão diagnosticados em 2021 no país.
ATENÇÃO AOS SINTOMAS
Os principais sinais que indicam suspeita de câncer de mama segundo o Inca são: caroços (nódulos), geralmente endurecidos, fixos e indolores; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
PAPEL DO SUS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O Sistema Único de Saúde (SUS) realiza gratuitamente dois tipos de exame para a identificação de tumores mamários. A mamografia de rastreamento – recomendada para mulheres de 50 a 69 anos sem sinais e sintomas de câncer de mama – e a mamografia diagnóstica, indicada para avaliar lesões mamárias suspeitas em qualquer idade, também em homens.
Com a confirmação do diagnóstico, o tratamento poderá ser realizado nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACONs) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONs). O tratamento pelo SUS inclui cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, além de medicamentos e exames necessários.
O paciente tem o direito, garantido pela Lei 12.732 de 2012, de iniciar seu tratamento em até 60 dias a partir da data de emissão do laudo do exame que comprovou o câncer.
* Com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Fonte: Sindicatos Online