Operário perde emprego e renda, diz IBGE
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Nos governos Lula e nos primeiros anos das gestões Dilma, boa parte da classe trabalhadora viveu com mais emprego e ganho salarial.
No Estado de São Paulo, a categoria metalúrgica – cerca de 800 mil -, representada principalmente pela Força Sindical e CUT, experimentou 14 anos seguidos de aumentos acima do INPC.
O ápice para o operariado industrial se deu em 2010. Após isso, começou a haver perdas de emprego e de renda, principalmente a partir de 2016. É o que revela a Pesquisa Industrial Anual Empresa e Produto, do IBGE. A média salarial caiu de 3,4 pra 3,2 salários mínimos. Já os postos de trabalho foram cortados em 9,2%.
A pandemia veio agravar as incertezas quanto ao mercado de trabalho e à capacidade de serem criados novos postos, avalia a pesquisadora do IBGE, Synthia Silva de Santana.
Synthia conta que não é possível mensurar mudanças de um ano a outro, mas que agora o Instituto realiza novas pesquisas para saber se haverá impacto significativo nos empregos, causados pela pandemia da Covid-19. “Temos os resultados de contas nacionais, mas dentro da indústria não sabemos que setor foi mais afetado, que tipo de mão de obra foi mais ou menos afetado”, explica.
MAIS – Site do IBGE/PIA.
Fonte: Agência Sindical