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14 meses depois, Brasil chega a 400 mil mortes

Por Redação Mundo Sindical

Foto: Reprodução

Ontem, 29 de abril de 2021, o Brasil chegou a triste marca de 400 mil mortes pela covid-19 em 14 meses.

O desprezo desde o início, capitaneado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), trouxe o país para esse momento triste da nossa história.

O consórcio de veículos de imprensa formado por Folha, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1, Extra e UOL, registrava às 12h41 400.021, com mais de 14,5 milhões de casos registrados.

Deve ser lembrado que quando o Brasil cruzou as marcas de 100, 200 e 300 mil, o presidente dizia a população que a Sars-Cov-2 é uma “fantasia da grande mídia”, ou uma “gripezinha”, além de defender tratamento sem eficácia.

Em poucas ocasiões o presidente demonstrou preocupação com a população, preferia dizer que todos precisam trabalhar e até ameaça o uso das forças armadas contra governadores que tomam medidas restritivas para diminuir o contágio, algo que é feito em países que tiveram sucesso no combate ao covid-19.

E com alterações nos números de vacinas que serão disponibilizadas nos próximos meses, o Brasil não superará tão cedo a pandemia e muito menos recuperar a economia que é o mais importante para o presidente nesse momento do que a vidas das pessoas.

A CPI foi instalada e a pressão sobre o governo Bolsonaro pode ser ainda maior.