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Centrais criticam Emergencial e tenta alterar valores no Congresso

por Agência Sindical

Foto: Reprodução/Agência Sindical

O presidente Bolsonaro anunciou quarta (31) que o início do pagamento do Auxílio Emergencial será em 6 de abril. O benefício será pago a 45,6 milhões de pessoas, ou seja, 22,6 milhões a menos que em 2020. Os valores ficam bem abaixo dos R$ 600,00 pagos antes. Pessoa que mora sozinha receberá quatro parcelas de R$ 150,00; famílias com mais de uma pessoa, R$ 250,00; mulheres chefes de família, R$ 375,00.

O movimento sindical critica. Para Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, o Auxílio menor impactará toda a sociedade. “Não dá pra comprar uma cesta básica. Uma família não consegue sobreviver com R$ 250,00”, alerta o dirigente.

O sindicalista teme também pelo desemprego, principalmente no comércio. “Os R$ 600,00 conquistados após muita luta das Centrais Sindicais permitiram evitar uma queda maior no PIB e com isso manter muitos empregos”, ele comenta.

José Reginaldo Inácio, presidente da Nova Central, considera a diminuição de beneficiários e de valores do Emergencial um erro do governo. O movimento sindical atua pra que o Congresso vote a Medida Provisória 1.039. “Fizemos uma Carta das Centrais pedindo que os parlamentares votem a MP, pra não caducar e, assim, oficializar esses valores. Também vamos buscar ampliar o apoio da população. É preciso que o Auxílio seja de R$ 600,00 e para a mesma quantidade de assistidos ano passado”, explica o presidente da Nova Central.

MAIS – Acesse o site das Centrais Sindicais.