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Março, o mês das mulheres: Conheça Maria Elizabeth, vice-presidente do Sindiseto, que reforça a combatividade em favor da mulher

Dando continuidade a uma série de matérias para conhecer mulheres que movem o mundo sindical em Minas Gerais e são ou estão ligadas à Feserp Minas, hoje mostramos um pouco da jornada de Maria Elizabeth Sena Duarte. Ela é vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teófilo Otoni – Sindiseto. Há cerca de 7 anos, Maria Elizabeth viu a necessidade de renovação no Sindicato. Segundo ela, havia uma perpetuação do poder na diretoria, que estava há 12 anos a frente da entidade e sem os mesmos resultados do início de gestão, causando insatisfação nos servidores.

Para mudar, juntamente à colegas formou uma nova chapa e venceu a eleição do Sindicato. Por personalidade, a sindicalista se diz combativa e quer o melhor para quem está ao seu lado, características que foram de encontro com a mentalidade das pessoas que ainda lideram o Sindiseto, “Me sinto muito guerreira, sempre tive uma boa relação com as pessoas. O incômodo que me fez compor a chapa anos atrás faz parte de quem eu sou, sempre me incomodo quando vejo que poderia estar melhor, por isso me sinto bem nessa posiçaõ de luta constante. Sobretudo contra os gestores brasileiros que não dão a devida importância, valorização e condições aos servidores no país inteiro, não é uma exclusividade de Teófilo Otoni.”, explicou Maria Elizabeth.

Em entrevista à Feserp Minas, Maria Elizabeth declarou que a realidade sindical sofre com as últimas mudanças nas leis trabalhistas, fato ressaltado como o principal problema a ser enfrentado e batalhado pelas lideranças sindicais na gestão das entidades e busca de benefícios para o servidor e servidora filiada.

Ao falar sobre a mulher no mundo, a sindicalista destacou o empoderamento e as várias mulheres que ganham notoriedade e poder na política, exemplificando como uma grande referência pessoal, a ex-Presidente da República, Dilma Rousseff.

O século XXI estabeleceu uma grande mudança na dinâmica social da instituição família. Maria Elizabeth fala como isso mudou o comportamento da mulher: “Antigamente a mulher devia casar, ser obediente ao marido e criar os filhos, sendo que para as meninas era ensinada essa perspectiva para o futuro. Felizmente essa realidade mudou, hoje a história é outra. Rumo alterado depois de muita luta, de mulheres históricas e muita união entre nós. Isso não significa que processo terminou, longe disso, ainda há muito para melhorar e a luta é constante”.

Entre referências, histórico e a realidade, Maria Elizabeth deixa seu recado final referente ao mês das mulheres:

“A mulher infelizmente ainda é tratada como posse, haja vista quantos feminicidios existem no Brasil, cometido por homens que não aceitam o não da mulher. Necessitamos reverter esse cenário. Por exemplo, a ‘Lei Maria da Penha’ trouxe muito mais justiça para nós, porém ainda é falha. Um homem nos mata, fica na prisão por 3 ou 4 anos e volta livre para a sociedade. Precisamos de leis mais rigorosas. Por fim, deixo meu recado para toda mulher: que a gente nunca perca a fé, que a gente sempre corra atrás dos nossos ideais, nós somos fortes, guerreiras e basta acreditar no nosso potencial. Temos que acreditar em nós e dizer para si: Eu posso! E que todos os dias sejam das mulheres!”

Maria Elizabeth Sena

Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teófilo Otoni – Sindiseto