Visitando o sindicato dos servidores públicos municipais de Três Corações, no Sul do estado, o presidente da Feserp Minas, Cosme Nogueira, encontrou um clima contagiante de resistência na entidade.

A presidente do sindicato, professora Lúcia Maria Felipe, relata que o sindicato está levantando a voz contra os abusos das autoridades que, em suas atribuições, vêm levando sofrimento às famílias.

Este desabafo inicia com a LC 173, que cria o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus e estipula contenção de gastos, e a proposta de reforma administrativa que, recentemente, foi apresentada pelo governo federal. Outro acontecimento revoltante é o aumento abusivo de preços dos itens da cesta básica.

Lúcia Felipe disse que em, função da LC 173, a prefeitura de Três Corações demitiu 346 servidores contratados, em sua expressiva maioria, lotados na educação: “Você pode imaginar o caos social em uma cidade como a nossa, demitindo tantas pessoas? Será que alguém pode descrever as consequências destas demissões nos lares destes trabalhadores e trabalhadoras? Basta!’, desabafa a presidente do sindicato.

Lúcia Felipe afirma que o sindicato de Três Corações está ao lado das entidades dos movimentos sociais contra o descontrole da economia do país, onde os poderosos estão ganhando muito dinheiro às custas do sofrimento da grande massa.  A população mais pobre que está sentindo diretamente os efeitos da alta de preços dos gêneros de primeira necessidade que compõe a cesta básica como arroz, feijão e óleo de cozinha que estão bem mais caros.

O presidente da Federação, Cosme Nogueira, parabenizou a diretoria pela coragem de lutar e enfrentar as forças que representam o autoritarismo e o retrocesso e fortaleceu o apoio da Feserp Minas nesta luta que, segundo Cosme, será de todos que acreditam numa sociedade mais justa.

A presidente do sindicato de Três Corações menciona ainda o total apoio e engajamento dos tricordianos contra a malfadada proposta de reforma administrativa, que o governo federal está propondo, com a finalidade de destruir o serviço público no Brasil.