Há mais de um mês, o Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) denuncia a falta de EPIs e materiais no serviço municipal de saúde. A falta de estrutura e materiais adequados para lidar com a Covid–19 é um fato e uma urgência que carece de solução. Diversas denúncias foram feitas e apresentadas aos responsáveis por meio de reuniões entre diretores do sindicato e representantes da saúde. Hoje, dia do enfermeiro, o sindicato aproveita para reforçar os pedidos.

O SINSERPU-JF repudia, critica e questiona a desorganização da Secretaria de Saúde no que tange à falta de equipamentos essenciais aos trabalhadores do setor. Profissionais da linha de frente estão se afastando por estarem se contaminando pela Covid-19. O SINSERPU–JF já alertava para o mal, uma vez que o problema ocorreu em todos os países acometidos pela pandemia.

Os equipamentos de proteção e segurança nesta crise epidêmica são mais que essenciais, tanto para resguardar a vida destes profissionais quanto para a garantia da excelência na prestação do serviço ao cidadão. Trabalhadores que não adoecem não se afastam, mantendo a qualidade do atendimento. Não se produz esse tipo de mão de obra qualificada em um mês. Esse ativo não tem preço. Sem contar que estamos falando de pessoas. Trabalhadores que estão lidando não apenas com o medo de contrair a doença e morrer, mas também de contaminar seus entes queridos.

É fundamental, principalmente neste momento, que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio de sua secretaria de saúde, proporcione condições dignas aos profissionais. “Diante de várias tentativas de diálogo com a PJF, o sindicato decidiu que irá tomar outras medidas para fazer valer a legislação vigente, NR 32, que é direito do trabalhador”, analisa Deise Medeiros, enfermeira do HPS e diretora do Sinserpu.