Bem vindo ao site da FESMIG

E-mail:

atendimento@fesmig.com.br

Visite-nos:

Rua Rio de Janeiro 282 – 8ª andar, salas 806, 807, 808 e 809 | Edifício Gontijo – Centro | Belo Horizonte – MG CEP: 30160-040

Notícias

Em reunião na PJF, Sinserpu cobra direitos de profissionais de saúde

A direção do SINSERPU-JF se reuniu na quinta-feira, pela manhã, com representantes da Secretaria de Saúde para reivindicar direitos que não estão sendo cumpridos, além de definir ações. Entre as principais questões levantadas estão a escassez e a má qualidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para funcionários de urgência e emergência, Unidades Básicas de Saúde, agentes comunitário e de endemias, nesse período de pandemia por COVID-19 (coronavírus).

Reivindicações em pauta

Constaram ainda da pauta de discussão, as denúncias de assédio moral, a ausência de regras para remanejamento de pessoal e o interesse do sindicato por representação junto ao comitê de enfrentamento ao coronavírus, criado pela Administração. O encontro se deu entre o presidente do sindicato, Francisco da Silva (Chiquinho), o vice-presidente Cosme Nogueira, além dos diretores Amarildo Romanazzi, Deise Medeiros, Lione dos Santos e José Laureano e o atual responsável pela Secretaria de Saúde, Rodrigo Almeida.

Falta de EPIs

O presidente do sindicato, Chiquinho, explicou que diante das questões relacionadas e outras pendentes um novo encontro entre as partes foi marcado para a próxima quarta-feira. “Cobramos material em quantidade satisfatória e de boa qualidade. Agentes comunitário e de endemias estão recebendo máscaras de tecido da Prefeitura, enquanto o certo seria máscaras cirúrgicas. Informamos que a situação está tão precária, que funcionários da Saúde estão comprando por conta própria os seus EPIs”, explica o presidente do SINSERPU-JF. Em resposta, Rodrigo Almeida disse que iria investigar, uma vez que, segundo ele, a PJF disponibiliza material suficiente, e a orientação da Secretaria é pelo fornecimento aos profissionais.

Enfermagem sem segurança

A diretora do sindicato e técnica em enfermagem no HPS, Deise Medeiros, ressaltou a precariedade do material disponibilizado, dizendo que as máscaras fornecidas ao setor de urgência e emergência, deveriam ser a N 95. “Os aventais precisariam atender à gramatura de barreira ao vírus, determinada pela Anvisa. É importante que se cumpram os protocolos de segurança para que tenhamos o mínimo de tranquilidade. Por enquanto, estamos trabalhando preocupados e acuados”, disse Deise. Ela informa, ainda, que muitos materiais por eles usados, como papel toalha, sabão e desinfetante, são fruto de doações de terceiros.

Os diretores questionaram, ainda, o cumprimento parcial de um decreto do antigo gestor, Márcio Itaboray, que impede remanejamentos. “O problema é que para alguns o decreto é flexível e para outros, cumpre-se a risca.”, ressalta Deise.

Assédio Moral

O presidente do sindicato comentou que chefias continuam se valendo do assédio moral contra os servidores. “No caso da autodeclaração de impossibilidade ao trabalho, por exemplo, coordenadores fazem ameaças de transferência para outros locais de trabalho.” A autodeclaração é um recurso possível ao servidor da saúde que tenha alguém na própria residência doente ou muito idoso e que, devido à sua atuação na linha de frente do combate ao coronavírus, pode colocar sob risco de morte o seu familiar.