A nota afirma que, para ser eficiente como barreira física, a máscara caseira precisa seguir as seguintes especificações: ter pelo menos duas camadas de pano, ser individual, feita com algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, ser bem higienizadas (o ministério indica água e sabão ou água sanitária na lavagem após o uso) e feitas nas medidas corretas, cobrindo totalmente a boca e nariz e bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a máscara caseira faz uma barreira tão eficiente quanto as outras máscaras. “A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada”.

A máscara é individual. Não pode ser dividida com ninguém. A máscara deve ser usada porcerca de duas horas.Depois desse tempo, é preciso trocar. Então, o ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano. É preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto.

Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Saia sempre com pelo menos uma reserva e leve uma sacola para guardar a máscara suja, quando precisar trocar. Chegando em casa, lave as máscaras usadas com água sanitária. Deixe de molho por cerca de dez minutos.

Máscaras e Equipamentos de Proteção Individual

Além das máscaras para uso da população, em geral, outra questão são as máscaras usadas pelos profissionais de saúde, os Equipamentos de Proteção Individual  (EPIs). A direção da Feserp Minas já disponibilizou o trabalho do departamento jurídico, por meio do Dr Eldbrendo Pereira Monteiro, para orientar as entidades sobre a ausência de fornecimento dos Equipamentos de EPIs.

“Compreendemos a situação de vulnerabilidade do sistema diante do quadro de pandemia, que afetou o mundo todo, mas a saúde e a segurança dos servidores públicos, assim como de todo conjunto de trabalhadores do setor da saúde, tem que ser preservados. As máscaras caseiras não podem ser usadas por profissionais de saúde. Diante desta demanda da falta de equipamentos de segurança para trabalhadores no setor da saúde, as gestões públicas têm a alternativa de abrir frentes de trabalho nas residências para fabricação de máscaras, aventais e outros equipamentos de fácil fabricação, tudo isto sobre orientação e supervisão de profissionais e seguindo todo padrão de higiene e qualidade. A abertura de frentes de trabalho nas residências será também um grande passo para salvar as famílias que estão passando por dificuldades financeiras“, avalia o presidente da Feserp, Cosme Nogueira.