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Contrariando Bolsonaro, Organização Mundial de Saude (OMS) nega ser contra isolamento social

A Organização Mundial de Saude (OMS) nega ter sido contra medidas de isolamento social, como o presidente Jair Bolsonaro falou à nação, ontem, em pronunciamento oficial. O diretor-geral da Organização, Tedros Adhanom, diz que cobrou políticas sociais para atender quem perdeu renda por causa do combate ao coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro havia mencionado que, para o diretor da OMS, “informais têm que trabalhar”. Ele omitiu trecho do discurso sobre a importância do auxílio financeiro aos mais pobres.

A OMS mantém a posição de que o diretor-geral não disse ser contra as medidas de isolamento. Segundo a organização, ele afirmou que as pessoas que perderam renda por causa da Covid-19 precisam receber apoio.

O próprio diretor da OMS postou mensagem nas redes sociais dizendo que apenas defendeu que os que ficaram sem renda devem ser beneficiados por políticas sociais dos governo, para que possam cumprir medidas de isolamento:

“Pessoas sem fonte de renda regular ou sem qualquer reserva financeira merecem políticas sociais que garantam a dignidade e permitam que elas cumpram as medidas de saúde pública para a Covid-19 recomendadas pelas autoridades nacionais de saúde e pela OMS. Eu cresci pobre e entendo essa realidade. Convoco os países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica às pessoas que não possam receber ou trabalhar devido à pandemia da covid-19. Solidariedade”, escreveu Tedros Adhanom.

Bolsonaro ainda não sancionou o auxílio de R$ 600 a informais

O presidente Jair Bolsonaro ainda não sancionou o socorro de R$ 600 ao trabalhador informal, que o Senado aprovou na segunda-feira (30). Especialistas alertam para a necessidade urgente de o dinheiro chegar aos cidadãos que já estão sofrendo as consequências da pandemia.

O governo ainda não tem o cálculo final de quanto vai custar o pagamento do auxílio emergencial. Incialmente, a previsão era de que 25 milhões de pessoas teriam direito a receber os R$ 600.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo está fazendo o possível e pediu união.

“Porque o pagamento é feito, há toda uma logística. O dinheiro não cai do céu de repente, tem todo um processo. Por isso que eu acho que é a hora de união, a hora de que nós brasileiros temos que estar juntos, juntos nós somos mais fortes. Não podemos deixar os brasileiros para trás”, disse Paulo Guedes.

Um especialista em contas públicas disse que é possível reduzir esse prazo.

“Não faz qualquer sentido. O governo tem um cadastro. Sabe quem são essas pessoas. Sabe como pagar essas pessoas, até porque muitas delas já estiveram no sistema e saíram. Então, é inimaginável que se possa levar 15 dias para o governo fazer esse pagamento. A fome e o desespero não podem esperar”, afirmou Gil Castello Branco, economista do Contas Abertas.

Centrais cobram: “Paga logo, Bolsonaro”

As centrais sindicais se somaram à campanha que tomou as redes sociais desde  a palavra de ordem “Paga logo, Bolsonaro” e a #QuemTemFomeTemPressa.

O movimento é para que Bolsonaro sancione a lei que prevê o pagamento de renda mínima emergencial aos trabalhadores informais e mães chefes de família.  O movimento exige que os recursos cheguem às pessoas o mais breve possível e já conta com a adesão de diversos setores da sociedade como artistas, políticos e entidades do movimento social.