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Notícias

Mês da mulher: a força feminina no trabalho

No mês da mulher, a Feserp continua a sondar lideranças sindicais sobre a participação feminina no mundo do trabalho, em uma série de posts com lideranças sindicais femininas que podem ser acessados aqui, aqui e aqui.

O Ministério Publico do Trabalho (MPT) lançou, ontem, uma campanha de conscientização sobre a promoção da igualdade no mercado de trabalho e para estimular denúncias de discriminação e violência. A campanha foi batizada com o nome Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser.

De acordo com o MPT, casos de assédio sexual e desigualdade salarial estão entre os problemas mais relatados pelas trabalhadoras. Nos últimos cinco anos, as denúncias de assedio sexual aumentaram 63,7%. No ano passado, 442 denúncias foram processadas pelo órgão.

“Não é de hoje que a mulher trabalhadora enfrenta desafios no mercado de trabalho. A mulher tem jornada de trabalho dupla, ou até mesmo tripla. No mercado de trabalho, recebe menos que os homens em todas as ocupações, em casa, ainda tem que realizar suas tarefas de dona de casa. Com os filhos são professoras, psicólogas, etc, com os maridos, são esposas e eternas namoradas. Ser mulher é ser vida, usar rosa ou azul, colocar o toque feminino no serviço, fazendo a diferença, é atenção, carinho, zelo, responsabilidade e respeito. A mulher conquistou o direito de votar no Brasil em 1928. Mas o direito de se candidatar veio com quase 70 anos depois, em 1997, quando estabeleceram as cotas para os gêneros, 70 e 30%. Vejo que a lei veio para trazer a obrigatoriedade, mas o que vimos nesses últimos anos foram os diretórios correndo e pegando mulheres a laço para compor o quadro dos partidos.

Nesse ano de 2020, percorrendo a cidade, com o diretório dos partidos para buscar os futuros candidatos a vereador e vereadora, sinto na pele o desafio que é trazer a mulher para a política. Independente de qual partido, já realizamos várias visitas e ainda não conseguimos preencher as vagas. Mas essa realidade não está presente apenas nas eleições partidárias, está presente inclusive no preenchimento das diretorias sindicais. Precisamos engajar as mulheres nesta luta.

A nível federal, os programas existentes de saúde da mulher são eficientes e atendem nossas necessidades. Porém, falta investimento no setor para ampliar os atendimentos. Nos municípios, além do investimento, a criação do Conselho da Mulher é essencial para engajar os movimentos sociais, políticos, econômicos, buscar a igualdade dos direitos e excluir qualquer tipo de discriminação.”

Adrienne Alvarenga, Presidente dos Sindicato Servidores Públicos Municipais Ijaci 

“Temos que provar que somos capazes de desempenhar as funções a nós designadas com perfeição. Sempre tem alguém que dúvida da capacidade da mulher. Ouvimos muito: mas é mulher. No silêncio, mostramos nossa capacidade  Somos mães, enfermeiras, técnicos em finanças, amantes e etc. Os partidos precisam perceber que há uma igualdade  e dar oportunidade para nós mulheres. Aqui na minha cidade, temos uma boa política em saúde, tendo os exames anuais disponíveis, mas nem todas as mulheres procuram o serviço.”

Gleide Miriam Coelho da Rocha, do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Publico Municipal  (SINTRAM) Manhuaçu