Os servidores da rede estadual de ensino entraram em greve na última terça-feira, 11, decisão mantida em assembléia na última sexta-feira, em Belo Horizonte. Entre as pautas, estão a reivindicação de pagamento do 13º salário e cumprimento das leis 21.710/2015 (estadual) e 11.738/2008 (federal), que tratam do piso salarial. A categoria questiona a ausência de diálogo com o Governo Romeu Zema (Novo).

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) também está preocupado com o volume de demissões no Programa Escola de Tempo Integral, com fusão de turmas e municipalização de escolas estaduais. Outra reivindicação é o retorno das matrículas presenciais nas escolas, depois do caos criado pela informatização.

A Secretaria de Estado de Educação reafirma que mantém “um diálogo franco e aberto” com representantes sindicais. Nova assembleia será realizada, na próxima quinta, para definir os rumos do movimento.

O comando de greve de Juiz de Fora e região se reúne, hoje, para organizar a agenda local. A ideia é fazer manifestações de rua e reuniões com os pais nas escolas.

A Feserp Minas e seus sindicatos filiados apoiam a luta dos servidores estaduais da educação em Minas Gerais, assim como a luta geral da classe trabalhadora