O descaso com a limpeza pública pela Administração Municipal gerou grande indignação nos Servidores da cidade, sofrendo grande injustiça da Prefeitura.

O serviço de limpeza urbana não fornece Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) desde início de 2017, não fornece transporte público para o servidor trabalhar, material suficiente, não tem fiscalização nem distribuição de tarefas de forma organizada.

A falta de gerência da limpeza urbana que não fornece vale transporte, permitiu que na Vila Nova dos Poções (bairro do município), por exemplo, se mantivessem 10 (dez) garis a disposição, enquanto diversos bairros da cidade não recebem sequer uma visita mensal dos varredores.

O Secretário de Obras resolve implementar um projeto onde altera a partir do dia 01 de julho a jornada de trabalho dos garis, acordada desde o mandato de José Benedito de 36 horas semanais/ 6 horas diárias (segunda a sábado) para jornadas de 40 horas semanais/ 8 horas diárias (segunda a sexta), sob argumento de que a “culpa” da sujeira da cidade é dos garis.

A vida dos Servidores da limpeza urbana está adequada a carga horária acordada há mais de 8 anos, tal mudança vai gerar um impacto negativo inclusive na renda familiar dos garis, os quais muitas vezes tem outras atividades para complementar a subsistência da família.

O Sindicato de Janaúba indaga quem vai limpar a cidade aos finais de semana, quando serão dadas condições de trabalho e quando serão entregues vales transporte e EPI’s?

Recentemente, o Ministério Público exigiu do prefeito que desse posse a garis concursados.

Para atender parte da exigência do promotor, a Prefeitura convocou os aprovados no Concurso Público de 2016 para um contrato, ou seja, o Executivo Municipal resolveu “testar” os aprovados submetendo-os as atividades inerentes ao cargo, o que seria natural não fosse o fato de que a má distribuição do serviço fez com que mães de família fossem trabalhar na coleta de lixo (caminhão) tendo que comprar as próprias luvas já que não são fornecidos EPI’S aos garis do município desde a posse do atual prefeito.

Os garis estiveram reunidos com o prefeito, Carlos Isaildon, no dia 19 de junho de 2019 e levaram todas as reivindicações, dentre elas a manutenção da carga horária de 6 horas corridas, mas não obtiveram resposta.

A Comissão Grevista fez diversos questionamentos direcionados ao prefeito, que seguem abaixo:

“Agora, nosso prefeito vai as rádios e faz discurso de LEGALIDADE? Onde está a legalidade para as demais categorias? Onde está a LEGALIDADE na obrigação do município em fornecer vale transporte e EPI(s)? O prefeito vai a rádio e usa verbos no tempo futuro: nos VAMOS FAZER, nos VAMOS PROVIDENCIAR….pois então prefeito, os garis paralisaram suas atividades e aguardam negociação.

Ass. Comissão Grevista”.