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Notícias

Sindicato de Juiz de Fora organiza debate para elaboração de propostas do Plano Municipal de Assistência Social

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu-JF), e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos realizaram hoje o primeiro debate público com a sociedade civil para discutir a criação do Plano Municipal de Assistência Social no município. O encontro reuniu representantes de várias instituições, sindicatos de outras categoriais e organizações do movimento social.

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De acordo com o diretor do Sinserpu-JF e um dos organizadores do evento, Paulo Azarias, o Plano Municipal de Assistência Social tem como objetivo definir a política de assistência social em Juiz de Fora. Visa, ainda, a garantir um novo caráter às práticas públicas no setor. “A intenção é transformar o ranço clientelista em campo de defesa e atenção dos interesses dos segmentos mais empobrecidos da sociedade.”

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De acordo com Azarias, esse momento foi propício também para se refletir sobre as grandes perdas salariais impostas aos profissionais da assistência social, além da necessidade de corrigir distorções que tem prejudicado os trabalhos na área, principalmente na Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC).

Os organizadores lamentaram a recusa do Conselho Municipal de Assistência Social em participar da mesa, além da afirmação oficial direcionada ao Sinserpu-JF de não reconhecer o espaço para o debate. “Queremos afirmar que a sociedade civil é livre para fazer o debate e tomar as medidas necessárias para a democratização profissional, assim como garantir atendimento digno aos usuários e de respeito aos trabalhadores. O momento é de reflexão e discussão e não de deliberação,” comentou Azarias.

Com relação à Secretaria de Assistência Social, Azarias questionou a sua prática antidemocrática, quando usou seu poder para pressionar as instituições prestadoras de serviço no sentido de impedir os profissionais a não participarem do evento. “Com isso, demonstra sua adesão ao modelo autoritário que vem pregando o ódio e a intolerância em detrimento do debate democrático das ideias. Lamentamos a covardia da direção da AMAC, que se ajoelha diante às pressões da Administração e trata seus trabalhadores como escravos,” finalizou o diretor.

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Para o presidente da Feserp-MG, Cosme Nogueira, a organização do Seminário para debater a Assistência Social e ao mesmo tempo elaborar propostas a serem apresentadas foi de suma importância, pois o envolvimento da sociedade e a participação popular traduz para os gestores a dura realidade dos assistidos.