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CSPB é destaque no UOL Economia ao rebater ofensas do ministro Guedes ao funcionalismo

“Essa declaração é tão estapafúrdia, tão absurda, que nos autoriza a concluir uma coisa: o ministro sequer sabe o que é servidor público”, declarou o presidente da CSPB, João Domingos Gomes dos Santos.

matéria CSPB 10.05.2019

por Afonso Ferreira

CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil) rechaçou as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que funcionários públicos têm parte da culpa pela “roubalheira” que atingiu o país nos últimos anos.

“Essa declaração é tão estapafúrdia, tão absurda, que nos autoriza a concluir uma coisa: o ministro sequer sabe o que é servidor público”, Joao Domingos Gomes dos Santos, presidente da CSPB.

As declarações de Guedes foram feitas ontem à noite, durante audiência pública na comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Segundo o ministro, a categoria é responsável por “tomar conta das coisas públicas”, mas não teria cumprido seu papel.

Para o presidente da CSPB, Guedes confundiu funcionário público, que é concursado, com agente público, que é nomeado. Segundo Santos, os “funcionários públicos são guardiões da moralidade e da boa gestão” e “às vezes, não conseguem superar a ganância e a corrupção dos agentes públicos”.

“Rechaçamos, rejeitamos e devolvemos aos políticos e aos agentes públicos, como ele [Guedes] a responsabilidade pela corrupção no setor público do Brasil”, João Domingos Gomes dos Santos, presidnete da CSPB

Entidade vai pedir retratação 

Santos afirmou que a entidade vai pedir oficialmente uma retratação do ministro da Economia. De acordo com o sindicalista, as declarações de Guedes representam um grande dano moral ao funcionalismo público. “Isso é um agravante ao desrespeito com que os servidores públicos são tratados.”

Sindicato lembra que ministro é investigado 

Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), que representa servidores fiscais, como auditores, também criticou a declaração de Guedes.

Em nota, a entidade disse que, “além de generalista e desprovida de critérios jurídicos básicos, a fala fere o princípio da presunção da inocência”, previsto na Constituição, pelo qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

A federação também afirmou que o próprio ministro é investigado pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal por suspeitas de fraude na gestão de fundos de pensão de estatais, e que o TCU (Tribunal de Contas da União) abriu processo para apurar supostas irregularidades em negócios feitos por uma empresa do próprio ministro com fundos de pensão patrocinados por estatais.

“Acreditamos que o Brasil já sofre uma polarização maléfica e repudiamos este tipo de manifestação, que dificulta o diálogo e distancia setores da sociedade que deveriam estar unidos na busca por soluções para melhorar a nossa economia, diminuir a desigualdade e incentivar o emprego e a renda”, afirmou.

Fonte: UOL Economia e Secom CSPB