Sindicato de Juiz de Fora faz defesa de servidores da Guarda na Tribuna Livre da Câmara Municipal
(Juiz de Fora – MG) – O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) levou à Tribuna Livre da Câmara, na última terça-feira (15 de janeiro), diversas denúncias relacionadas à falta de valorização dos servidores da Guarda Municipal e à precariedade de suas condições de trabalho. Com baixo efetivo, sem progressão na carreira, com número insuficiente de viaturas e equipamentos de trabalho, a categoria se esforça para dar conta das demandas da cidade.
Em defesa da guarda municipal, o vice-presidente do SINSERPU-JF, Francisco Carlos da Silva (Chiquinho), subiu à tribuna da Câmara para enumerar as deficiências existentes no setor. Na oportunidade, lembrou que assim como o efetivo da guarda, os servidores em geral estão até hoje sem receber o décimo terceiro. Chiquinho ressaltou ainda dificuldades enfrentadas pela categoria com o sucateamento do plano “Saúde Servidor”. Diretores do sindicato reforçaram a denúncia levantando uma faixa em favor do plano, conquistado com o empenho da entidade sindical.
Hoje há 92 guardas atuantes no município, mas pela lei federal 13.022, que rege o Estatuto Geral das Guardas Municipais, a classe pode chegar a 0,2% da população em cidades com mais de 500 mil habitantes. Como, segundo o último censo, Juiz de Fora conta com 516.247 a cidade poderia contar com mais de mil guardas.
Em sua explanação, o vice-presidente do SINSERPU-JF enumerou diversos problemas na Guarda da cidade, entre eles: ausência de banheiro feminino na sede, sendo o efetivo formado também por mulheres; aparelhos de ginástica doados abandonados embaixo de uma lona e faltando peças; droner profissional fora de uso há seis meses; falta de viaturas e efetivo reduzido. Chiquinho frisou que a categoria está há mais de 10 anos sem promoção do nível II para o III.
O vice-presidente ressaltou também o aluguel de um imóvel para a Guarda na Avenida Sete de Setembro no valor de R$ 10 mil, enquanto a categoria sofre com a desculpa do Executivo de “falta de recursos”.