Breve Retrospectiva de 2018 VI – Junho: Mudança de endereço, mas não de postura
Em junho, dia 4, a FESERP-MG em Juiz de Fora mudou de endereço, obedecendo à nova realidade financeira da Federação, com o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, já que na nova casa (foto 1) não será pago aluguel do imóvel – que pertence ao presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira. A nova sede (à Rua Dona Mariana Evangelista 37/102, Bairro Poço Rico) foi abençoada no dia 15, em cerimônia conduzida pelo religioso, da Igreja Católica, Flávio Fraga e com a presença de sindicalistas e simpatizantes da FESERP-MG (fotos 2 e 3).
Em Janaúba, o mês começou com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDIJANA) cobrando publicamente a promessa feita pela Administração Municipal de enviar à Câmara o projeto de lei que reforma o Estatuto do Servidor. O acordo foi celebrado, entre Executivo e Sindicato, no dia 17 de maio, durante a primeira reunião da Comissão de Negociação Permanente (CNP). A atitude deu resultado, já que em nova reunião da Comissão, no dia 13, foram registrados avanços nos direitos dos servidores. Em outro assunto, no entanto, os salários dos professores da rede municipal de ensino, não houve avanços e, diante dos atrasos, os educadores decidiram, no dia 18, pela greve (foto 4).
Em Três Corações, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERP-TC), presidido por Lucia Maria Felipe (foto 5), também teve que vir a público repudiar inverdades da Prefeitura no retorno da carga horária das oito horas.
Em junho, diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) deram continuidade a maratona de visitas (fotos 6 a 9) aos servidores em seus locais de trabalho, iniciada em maio.
Paralelamente, o SSPMU (ao lado dos sindicatos co-irmãos, SINDEMU e SINDAE) manteve a mobilização contra o reajuste na contribuição dos servidores ao IPSERV, o Instituto de Previdência do funcionalismo, com uma reunião no dia 19 (foto 10).
Em Araguari, os servidores, através do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados em Serviços Públicos Municipais (SINTESPA), aprovaram, em assembleia no dia 7, uma lista de reivindicações. Entre elas: 1) pagamento de produtividade e insalubridade a quem faz jus; 2) reajuste do vale-alimentação, de R$ 100 para R$ 200; 3) Revisão do Plano de Cargos e Salários; 4) Plano de saúde para todos os servidores; 5) elaboração de um Projeto de Lei para regulamentar o pagamento do incentivo aos agentes comunitários de saúde (ACSs); 6) pagamento de insalubridade aos ACSs e aos agentes de combate às endemias (ACEs); 7) pagamento do piso salarial aos farmacêuticos; 8) pagamento do piso nacional da Educação, e 9) fornecimento, por parte da Prefeitura, de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) aos trabalhadores.
Em Lavras, a briga era na Justiça, para reverter o desconto dos dias parados da greve de outubro/novembro de 2017.
Durante toda uma semana, de segunda a sexta-feira, entre os dias 18 e 22, os funcionários da AMAC/JF (Associação Municipal de Apoio Comunitário de Juiz de Fora) paralisaram novamente suas atividades, contra a ameaça de demissão, sem os direitos rescisórios garantidos, de 284 servidores e ainda contra o processo de Chamamento Público, que tem proporcionado à AMAC apenas 60% do orçamento anterior, para cuidar de vários programas sociais da cidade (fotos 11 a 16).
Em Belmiro Braga, os servidores públicos municipais, com o apoio do Sindicato ao qual estão ligados (o de Matias Barbosa e Região), paralisaram suas atividades no dia 21 (foto 17), em protesto pelo não cumprimento de um acordo firmado com o prefeito Afonso Henrique Carvalho Ferreira (DEM), que prometeu que enviaria à Câmara um projeto de lei concedendo reajuste salarial a toda a categoria. Deu resultado. No dia 26, com a intermediação do presidente da FESERP-MG Cosme Nogueira, uma reunião com o prefeito (foto 18) garantiu uma reposição salarial de 2% para todos, a partir de julho, e ainda um abono, de R$ 100, para quem recebe até dois salários-mínimos. .
Em Juiz de Fora, por 152 votos a favor e 43 contrários, em assembleia realizada no dia 21 (foto 19), os servidores aceitaram as propostas iniciais da Administração Municipal relativas à Campanha Salarial 2018. Dessa forma, ficou estabelecido um cronograma para que a Prefeitura homologue os resultados da seleção interna dos funcionários, garantindo progressão dentro do Plano de Cargos e Salários. As nomeações acontecem em novembro, dezembro, maio e junho. Além disso, os trabalhadores receberão, de reajuste salarial, o IPCA do período, igual a 2,95% – 1% de imediato retroativo a janeiro, até que se chegue ao índice. Por fim, o cartão alimentação passou de R$ 230 para R$ 240. Outros itens da pauta continuaram em aberto.
Em Itabira, em “operação tartaruga” (sem parar o atendimento nas repartições, mas o tornando mais lento) desde maio, os servidores fizeram, no dia 29 de junho, mais uma manifestação pública (foto 20) contra o descaso da Administração Municipal, que há três anos não concede nenhum tipo de reposição salarial ou reajuste no cartão alimentação.