Sindicatos de Uberaba querem discutir revisão do plano de custeio do Instituto de Previdência dos servidores
(Uberaba – MG) – Dirigentes dos três Sindicatos que representam servidores de Uberaba reuniram-se, na semana passada, para tratar da proposta de revisão do plano de custeio do IPSERV, o Instituto de Previdência da categoria. Os presidentes Luís Carlos dos Santos (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba – SSPMU), Jasminor Francisco Costa (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviço de Esgoto de Uberaba – SINDAE) e Bruno Ferreira (Sindicato dos Educadores do Município – SINDEMU) – os três na foto – discordam do reajuste no índice devido pelo funcionalismo. O ajuste na alíquota vem sendo colocado como alternativa à saúde financeira do IPSERV, caso contrário, o fundo de recursos financeiros do Instituto deve esgotar e não terá mais disponibilidade para pagar os benefícios previdenciários dos servidores inativos e pensionistas.
Em recente declaração à imprensa, o secretário municipal de Finanças, Wellington Fontes, disse que o projeto que trata dessa revisão será encaminhado para a análise do Legislativo em junho. Ao Jornal da Manhã, o secretário informou que a alíquota de contribuição deveaumentar de 11% para 14%, tanto para o servidor quanto para a cota patronal a cargo da Prefeitura.
Luís Carlos dos Santos revela, contudo, que os sindicatos não foram chamados a participar da elaboração do projeto, que altera a legislação vigente. “Somos representantes da categoria e nada mais justo do que sermos chamados para participar da discussão. Deixar os sindicatos de fora é preocupante”, coloca o dirigente do SSPMU.
Além dele, os presidentes do SINDEMU e SINDAE assinam ofício dirigido à Prefeitura solicitando informações detalhadas sobre a proposição que altera o custeio do IPSERV. Documento foi protocolado na última sexta-feira (18 de maio).
“Aguardamos retorno do Governo o mais breve possível, até para posicionar os servidores que estão preocupados com a possibilidade de mais uma vez serem penalizados”, destaca Luís Carlos.
Texto: Renata Gomide (Assessoria de Imprensa do SSPMU)