(Juiz de Fora – MG) – O Ato do Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, em Juiz de Fora (MG) foi marcado pelos discursos contra o golpe (o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff/PT), a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva/PT e a retirada de direitos dos brasileiros, com a Reforma Trabalhista e as medidas do governo de Michel Temer (MDB). O secretário nacional de Saúde do Trabalhador da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) Vanilson Gomes de Oliveira representou a Central no evento. “Estamos sendo vítimas de retrocessos, de reformas inconcebíveis e não temos representação no Congresso, mas não somos nós, os trabalhadores, que estamos errados, são eles, e não vamos esmorecer”, disse. Para Vanilson Oliveira, que exerce cargo similar na seccional Minas Gerais da CSB, é necessário sempre lembrar também a perda da soberania nacional. “Os produtos nacionais estão indo embora, a Petrobras está sendo fatiada e a Eletrobrás será entregue de bandeja”, exemplificou, Sobre o mote principal escolhido pelos organizadores, o golpe na Democracia, ele concorda com as suas conseqüências: “Foram 13 anos (governos do PT) de conquistas, que agora estão indo pelo ralo”.

O Ato Unificado, realizado pela manhã em Santa Luzia, tradicional bairro operário, teve o apoio de quatro centrais sindicais – CSB, CTB, CUT e Força Sindical – da Frente Brasil Popular e de movimentos sociais. O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF), Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva, representou a FESERP-MG.