Convocados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Lavras (SISPMUL), Os servidores da cidade passaram praticamente todo o mês de outubro na luta contra o Projeto de Lei enviado à Câmara que piorava sensivelmente o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do funcionalismo. Logo no dia 2, eles fizeram uma passeata no centro da cidade (foto 1), um ato em frente à Câmara e, posteriormente, acompanharam a sessão do Legislativo. Deu resultado: a votação foi adiada para o dia 9.

No dia 4, o presidente do SISPMUL, Euisles “Willian” Rodrigues, e dois diretores do Sindicato foram impedidos de entrar no pátio da Prefeitura, onde conversariam com os servidores (foto 2)

Nesse clima, e com os direitos ameaçados, a greve se tornou inevitável e começou no dia 16. Menos de 8 horas após o início do movimento, o presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, intermediou uma inédita reunião aberta e pública com o prefeito da cidade, José Cherem/PSD (foto 3), que se comprometeu a retirar o Projeto de Lei enviado pelo Executivo à Câmara, suspendendo a greve.

A suspensão durou até o dia 30, quando diante da indefinição do Executivo, os servidores resolveram retornar à greve (foto 4) – também no dia 31 (foto 5).

Em Pirapora, no dia 2, em reunião (foto 6), a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pirapora (SINDIPIRA) apresentou à Administração Municipal uma série de reivindicações.

Em Janaúba, no dia 5, uma tragédia sem precedentes: Nove crianças e três adultos morreram queimadas depois que um vigia de uma creche municipal jogou gasolina nelas, inclusive nele mesmo, e ateou fogo.

Causou grande consternação e dor também a morte, no dia 21, de Márcio Henrique Alvarenga Pimentel (foto 7) um dos fundadores da FESERP-MG, ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Leopoldina e vice-prefeito da cidade.

Em Teófilo Otoni, no dia 5, a Chapa 1, da atual diretoria e apoiada pela FESERP-MG/CSB, venceu as eleições no Sindicato dos Servidores, com 81,6% dos votos (foto 8). A posse dos eleitos (foto 9) foi no dia 30.

No dia 6, os servidores públicos municipais de Juiz de Fora paralisaram suas atividades, em protesto contra a morosidade das negociações com a Prefeitura (foto 10). Deu resultado e um uma nova reunião com a Administração Municipal foi marcada para o dia 11.

Os servidores da Cesama/Juiz de Fora, coordenados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Água (SINAGUA), também paralisaram suas atividades, em dois momentos de outubro, nos dias 18 (foto 11) e 25 (foto 12) – em protesto contra a proposta da companhia de parcelar em sete vezes o reajuste anual.

Em Matias Barbosa, através de uma ação movida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Matias Barbosa e Região (SINSERPU-MB), presidido por José Mauro de Souza (foto 13), o funcionalismo local teve acesso ao saldo do FGTS, junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O impasse criado tinha a ver com a recente mudança, imposta pelo Executivo e Legislativo, do regime dos servidores (de celetistas para estatutários), em março.

Em Cruzília, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Região da Mantiqueira (SISMANT) – que engloba o funcionalismo das cidades de Aiuruoca, Cruzília, Heliodora e Natércia e é presidido por Luiz Claudio Ferreira Maciel – deu inicio ao projeto de instalação da Farmácia do Servidor (foto 14).

No último dia do mês, a FESERP-MG, a CSB e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) apoiaram a manifestação dos enfermeiros de Juiz de Fora (foto 15) a favor da manutenção da Portaria 2488, que permite aos enfermeiros requisitar exames e, com isso, faz com que a engrenagem do SUS (Sistema Único de Saúde), na ponta do processo, penda para os pacientes mais necessitados. A Portaria chegou a ser suspensa e foi retomada (via judicial).

Em outubro, duas novas filiações à FESERP-MG e à CSB: dos sindicatos dos servidores públicos municipais de Mário Campos (no dia 4, foto 16) e de Caratinga (no dia 9, foto 17).