Breve Retrospectiva de 2017 VIII – Agosto: Contra Temer e a favor da CEMIG
No início de agosto, no dia 2, A FESERP-MG, através do presidente Cosme Nogueira, acompanhou, na Câmara Federal, em Brasília (DF), a votação, pelos deputados, da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente da República Michel Temer (PMDB), acusado de corrupção. A posição da Federação era pela aceitação da denúncia.
No dia 4, a FESERP-MG lançou uma campanha contra a privatização da CEMIG (banner), além de apoiar firmemente a Frente Mineira em Defesa da Companhia Energética de Minas Gerais. E a Federação, através da assessora especial Alessandra Ramos Braga, participou do ato de protesto contra o leilão de três hidrelétricas da CEMIG, realizado na usina de Miranda, em Indianópolis (a cerca de 45 km de Uberlândia), no dia 18 (fotos 1 e 2). Além disso, a Direção Executiva Nacional da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), reunida em São Paulo (SP), aprovou uma Nota de Repúdio, redigida pela FESERP-MG, ao leilão de três usinas.
Nessa Reunião da CSB, realizada entre os dias 21 e 23 de agosto (foto 3), foram aprovadas diretrizes para o enfrentamento da Reforma Trabalhista. Além de Cosme Nogueira e Alessandra Braga participaram os advogados da FESERP-MG Eldbrendo Monteiro e Mariana Tavares e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Serrana, Sônia Maria de Jesus.
Ainda no dia 4, Cosme Nogueira prestigiou a abertura do II Encontro Nacional de Povo de Terreiro e Comunidades Quilombola/XIV Feijão de Ogum Construção dos Territórios Livres de Juiz de Fora (foto 4) – evento promovido pelo Movimento Negro Unificado (MNU).
No dia 16, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pirapora (SINDIPIRA), presidido por Ernaldina “Dina” Sousa Silva Rodrigues, oficializou o contrato com a SOMEPI (foto 5), para oferecer aos servidores sindicalizados acesso a vários benefícios na área de saúde.
No dia 30, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) conseguiu uma grande vitória na Justiça, com a anulação, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), da ação contra a Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC) – ação esta que, na prática, poderia determinar a extinção do órgão e a demissão de cerca de 1.200 servidores.