Greve Geral – Juiz de Fora em peso diz não às Reformas de Temer
(Juiz de Fora – MG) – Com participação fundamental da FESERP-MG, da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), da CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil) e dos sindicatos filiados à Federação, SINSERPU-JF e SINAGUA JF, Juiz de Fora em peso disse não às reformas do Governo de Michel Temer, nesta manhã/tarde de sexta-feira (28 de abril), dia da Greve Geral.
Desde a madrugada, representantes da diretoria do SINSERPU-JF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora) ajudaram no piquete nas garagens das empresas de ônibus. Deu resultado, e o transporte coletivo não funcionou na cidade. Depois, assim que o dia clareou, os sindicalistas, já na companhia do presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, estiveram em vários departamentos da Prefeitura (DEMLURB e EMPAV, como exemplos) chamando os servidores para a Greve e a manifestação paralela. Em seguida, no meio da manhã, eles juntaram a dezenas de outras entidades, aos estudantes e aos trabalhadores em geral na Praça da Estação.
No local, da concentração, falando em nome da CSB, o presidente da FESERP-MG atacou com todas as forças possíveis as reformas do Governo de Michel Temer. “É um governo ilegítimo, formado por um bando de oportunistas que se aproveitaram de um momento de fragilidade política do país para assumir o poder. E agora fazem o jogo do capital, do empresariado, penalizando milhões de trabalhadores com essas reformas desumanas”, disse Cosme Nogueira.
A partir das 11h, cerca de 70 mil juizforanos (segundo os organizadores) saíram em passeata pelas ruas principais da cidade, deixando claro que não vão aceitar passivamente as reformas propostas pelo Governo Federal e chanceladas pela Câmara dos Deputados. Durante praticamente toda a manifestação, houve gritos de ordem contra o presidente da República, desde o tradicional “Fora Temer” aos que ligam o peemedebista à corrupção. O deputado juizforano Marcus Pestana (PSDB) – único dos parlamentares da cidade que votou a favor da terceirização e pela Reforma Trabalhista – também foi bastante hostilizado.