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Notícias

Sindicato de Leopoldina não chega a acordo com Prefeitura e marca nova Assembleia para esta sexta-feira

(Texto: ​Luiz Otávio Meneghite – Jornal Leopoldinense)

          Reunião entre Prefeitura e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Leopoldina/SINSERPU (foto) não chegou a uma decisão. O Sindicato reuniu os trabalhadores da Prefeitura de Leopoldina, em Assembleia Geral Extraordinária, na última segunda-feira (20 de março). Na ordem do dia, a aprovação ou não da proposta de reajuste enviada pela Administração Municipal aos Servidores. O Sindicato apresentou uma proposta de 18% de reajuste salarial e elevação do valor do Auxílio Alimentação dos atuais R$320,00 para R$500,00 por mês. Por sua vez a Prefeitura ofereceu reajuste de 5% no salário e Auxílio Alimentação de R$340,00.
O jornal Leopoldinense apurou que, tradicionalmente, a Prefeitura de Leopoldina tem concedido reajuste aos seus servidores em torno do percentual concedido ao salário mínimo, sendo que o último em vigor desde 1º de janeiro de 2017, foi reajustado em 6,47%. O jornal fez contato com uma fonte oficial da Prefeitura e apurou que o reajuste oferecido foi o máximo que o Município pode conceder ao funcionalismo, tendo em vista a crise porque atravessa o país. De acordo com essa mesma fonte, tem sido muito grande a queda de arrecadação de recursos para os cofres municipais, sejam elas próprias ou resultado de transferências constitucionais, e que por isso, o Município não teria condições de atender o pleito da categoria.
Diante do impasse, a direção do SINSERPU resolveu convocar nova Assembleia Geral Extraordinária para hoje (sexta-feira, 24 de março), às 18:00 horas, no Salão Social do Clube dos Cutubas, para discutir a proposta de reajuste enviada pela Prefeitura e a definição dos rumos das negociações.
Uma fonte do SINSERPU disse ao jornal Leopoldinense que não foi possível um entendimento entre Sindicato e a equipe econômica do Governo, pois a proposta apresentada pela administração foi muito abaixo do pedido pelos trabalhadores, mas mesmo assim a proposta foi levada para Assembléia, sendo rejeitada por unanimidade pelos presentes que solicitaram que fosse suspensa a votação para que pudesse ser realizada uma nova Assembleia onde a proposta da administração será novamente discutida. A mesma fonte do jornal disse que se a proposta não for aprovada, poderá ser votado o indicativo de paralisação por até 72 horas ou greve geral. O SINSERPU reclama que o Executivo enviou um ofício apresentando a proposta, mas sequer no documento enviado apresentou dados informando o impacto do percentual na folha de pagamento em termos de elevação, sem contar que os outros itens da pauta não foram sequer citados na contraproposta da Prefeitura.

Leopoldina 24.3.17