Breve Retrospectiva de 2016 IV – Abril: Começa a mobilização contra o PLC 257
No mês de abril começou a intensa mobilização da FESERP-MG contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 257/2016, enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional em 22 de março e que propunha a renegociação das dívidas dos governos estaduais e do Distrito Federal com a União em troca de enormes prejuízos aos servidores públicos: congelamento dos salários, suspensão de concursos públicos e elevação das alíquotas previdenciárias, de 11% para 14%, entre outros danos.
Primeiramente, nos dias 5 e 6, o presidente da Federação, Cosme Nogueira, participou, ao lado de outros companheiros da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) de um protesto em Brasília/DF (foto 1). De volta a Juiz de Fora, ele aproveitou sua participação no Programa “Mesa de Debates”, da TVE-Juiz de Fora (foto 2), dia 11, para voltar a alertar os trabalhadores sobre o Projeto.
Depois, Cosme Nogueira, com esse mesmo intuito, empreendeu viagens a cidades da Região: CATAGUASES (dia 14 – foto 3), LEOPOLDINA, RECREIO (ambas no dia 18 – fotos 4 e 5) e NOVA SERRANA (dia 26 – foto 6).
Paralelamente, atendendo a uma convocação da FESERP-MG e da CSB, os sindicatos dos servidores públicos municipais de ÁGUAS FORMOSAS, JUIZ DE FORA e TEÓFILO OTONI também realizaram atos e esclarecimentos em suas cidades.
Abril também foi um mês de greves e paralisações. Em SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO o movimento durou uma semana (foto 7) e terminou com a vitória dos servidores, já que o prefeito respondeu a pauta de reivindicações, que tinha 45 itens, incluindo o reajuste salarial.
Em NOVA SERRANA, a paralisação, no dia 13 (foto 8), exigiu uma reposição salarial de 11% – mesmo índice que levou o funcionalismo de MANHUAÇU às ruas (no dia 19 – foto 9). Em SANTANA DO JACARÉ, o movimento (no dia 18) foi em protesto contra o desrespeito da administração municipal, com atrasos sistemáticos na quitação da folha de pagamento. E em PONTE NOVA, a paralisação (no dia 28 – foto 10) foi contra a “proposta” de reajuste zero feita pela Administração Municipal.